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O meu estado civil é intermitente. Tanto faz sol., como faz wyfb.
O que não me impede de pensar em sapos. Ou rãs. Têm muito mais charme, as rãs.
Ou, como diria o outro, suit up.

Cause I'm bored

I'm bored
Come on, let's get highhhh

(os pensamentos que surgem nestas alturas, ahn, fascinantes).

O que implica ter que ouvir as ladaínhas mundanas alheias.

Estou terrivelmente irritada e ainda nem são 11h d manhã...deve ter algo a ver com ressaca musical/anita mamã/ código do trabalho/ quem mexeu no meu pão/ quero hibernar neste inverno.

A mim aconteceu-me o mesmo

"This House Is A Circus"




This house is a circus, berserk as fuck

We tend to see that as a perk though. Look

What it's done to your friends their memories are pretend

And the last thing they want is for the feeling to end

This house is a circus, berserk as fuck

We tend to see that as a perk though. Look

What it's done to your friends their memories are pretend

And the last thing they want is for the feeling to end



Looking for trouble and there's lovers to be had

Those ones next to us are such lovely lads

Scaling the corridors for maidens in the maze

And the anomaly is slipping into familiar ways

And we're forever unfulfilled

Can't think why

Like a search for murder clues

In dead man's eyes

Forever unfulfilled

And can't think why

Like a search for murder clues

In dead man's eyes



The more you open your mouth

The more you're forcing performance

All the attention is leading me to feel important (completely obnoxious)

Now that we're here, we may as well go too far



Wriggling around just so that you won't forget

There's certainly some venom in the looks that you collect

Aimlessly gazing at the blazers in the queue

Struggling with the notion that it's life not film



This house is a circus, berserk as fuck

We tend to see that as a perk though. Look

What it's done to your friends their memories are pretend

And the last thing they want is for the feeling to end

This house is a circus, berserk as fuck

We tend to see that as a perk though. Look

What it's done to your friends their memories are pretend

And the last thing they want is for the feeling to end

 
Mas principalmente a primeira linha, diz tudo, e cada vez mais. Thumbs up, everybody.


Segundo um gajo, a culpa é do Hitler.
Se não houvesse Hitler, não havia II Guerra, não havia Nato, não havia cimeira, e havia concerto de Arcade Fire.
Eu cá ia mais longe, mas eu e a teoria da causalidade adequada nunca nos demos bem.

Como diria o Markl, crómo...

a minha cadela tá a ver a tvi, naquela nova variação de george orwell, e tá lá uma gaja com a voz tão esganiçada que dá vontade de rir/chorar. mudava de canal, mas ela tem a pata em cima do comando. parecendo que não, acho que o bichinho tem gostos. noutro dia estava a ver os muse e vem ela e muda para a vh1, onde estava a dar iron maiden. fiquei tão orgulhosa dela.
(mas as criaturas têm um gato em casa? a spa anda a dormir, ou what?)

Tenho

um trabalho de grupo para fazer, mas não me apetece.
Ainda não entrei em modo "escola", apesar de supostamente já ter tido uma cadeira com exame e tudo (devo ter chumbado, cheira-me).
Por outro lado, não tive dificuldade em arranjar parceiros (ah ah), mas houve um desapontamento latente quando falaram então e neste fds, eu sorry, no can do, fds é para desperdiçar a 200 km daí, eu a pensar num fds cheiiio de coisas para fazer, mas isto foi antes da bomba rebentar.
agora, nem trabalho, nem vontade, nem combinar nada com outrem, nem tempo que se veja (requer bibliotecas e afins, e avizinha-se uma semana lixada, com concerto e telefones e aulas e chuva e afins, agora a solo porque me deu um vipe (ah ah), e achei que sozinha tinha mais piada).
de maneira que é isto, um trabalho e a ausência de vontade.
o estar sozinha e gostar. sem obrigações de encontros, de fazer jantar, o ir dormir quando me apetecer e o que me apetecer, os almoços, as saídas. a liberdade relacional.


todos temos uma latinha

Vou voltar ao Schein

O que é a Gestão?
É o processo de coordenar as actividades de tal forma que
elas são desempenhadas de forma eficiente e eficaz, com e
através de outras pessoas.

Ou seja, estou a estudar algo que poderia aplicar ao meu estudo. Yep.




E obviamente, assim que tenho que estudar porque a iminência de exAme a isso obriga, me surgem uma data de cenas em que estaria melhor do que aqui:
a ver outros a comer cupcakes na Tease
a ver outros a alambazarem-se com gelados na Santini (ursos)
a ver outros a dar dinheiro ao Steve Jobs
a ver novelas (brincadeirinha)
a vomitar mojitos (ya, nojento, mas tem que ser)
a constatar
a limpar a casa (o desespero)
a arrumar o quarto (perdi um frasco de verniz vermelho e a bateria do lap em Agosto, é triste mas é verdade)
a beber água (nunca é demais)
a caçar (é sempre bom ter várias opções no que toca a... parceiros)
a partir ovos
acho que é só. Pra semana, talvez.

Porque entre tudo o que o meu cérebrozinho deveria ter retido nas aulinhas, apenas esta frase me vem à mente:
"Não é nada comum ver-se um professor na Católica a dar aulas aos alunos de mestrado de calças de ganga..."
Go figure

Ah bom, o problema não é meu

Morrer por morrer



Cheira-me que amanhã será um dia difícil. Mas em nicotina não se tocará. Digo eu. É claro que depois do sermão hardcore que irei ouvir amanhã, irei chorar como um emo-gay à porta do coliseu em dia de concerto dos My Chemical Romance (eu estive lá, eu vi).
Sinceramente não me lembro o que andei a fazer durante o concerto, mas acho que envolveu cocktails e hardrock.
Mas entretanto descobri a cirrose.
Oh scheisse.

"So can you understand why I want a daughter while I'm still young? I want to hold her hand, and show her some beauty, before all this damage is done. But if it's too much to ask, if it's too much to ask then send me a son."

Explicava muita coisa

Dr., não me leve a mal, mas constatei que odeio advogados.
Sabe, Senayuri, não faz mal! Eu também. Especialmente os estagiários.

Dancing with my cat, dancing with my cat...

babies

O mal da humanidade é reproduzir-se.

Apetece-me esganá-la. Grrr.

Causa-me impressão os bebés não terem dentes. Isso e o facto de se babarem constantemente, berrarem só porque sim e poderem comer papa milupa de banana a toda a hora. São umas ratazanas insignificantes, e quando este crescer vai ser pobre e mal agradecido e não ligar nenhuma às horas que passámos a tentar fazê-lo rir ou a gramar com a Baby Tv só porque sua excelência ainda é um bocado encéfalo e contenta-se com pouco, coitado.
Assim sendo, alguém me consegue explicar por que raio fico a olhar para ele enquanto dorme, com uma inveja tremenda?

Pergunta meramente retórica

Balãoooo

Ontem estive a admirar um senhor a encher o seu enorme balão de ar quente, e a elevar-se uns meros 5 m do solo e baixar outra vez. Muito giro.
Escusado será dizer que a minha acompanhante pensou que estava um dragão a cuspir fogo e assustou-se e tive que lhe pegar ao colo e bazar mais cedo que o previsto.
Mas deu para aquecer.

Sniffar cola?

Na Miss Sixty no Fashion Night Out (que é como quem diz, se vão aquilo não deve ser só pelos free goodies (aka eu, fechar parêntesis dentro dos parêntesis), e devem, vá, não digo ler a Vogue, que foi revista que só me passou plas patas quando ia ao dentista fashion (mas que atrasava as consultas não fashionmente), logo deveriam (bolas, até eu, que não percebo muito do assunto, sabia)saber o que era, acho assim a modos que grave:
"Miss Sixty! Isto é o que, marca?"
"Ah, não sei. Nunca ouvi falar!"
Eu: !!!!!!!!!!!
(eram gajas, gajas!)

Acórdão - quando é que sai? WHO CARES? Bem, eu estive na quinta de meia em meia hora a ir ver ao google se já tinha saído, mas tava com um feeling (uh uh) que ainda faltava. Mas graças aos céus, depois de andar a ler umas revistinhas, lá fiquei mais informada e a pensar que foi um atentado a isto e aquilo. Depois bebi meia garrafa de Casal Garcia e passou-me.

Numa festa de anos, tendo a pessoa em questão não bebido álcool (friso que era uma fêmea):
Ah, ela tem muita flexibilidade, anda nisso do feng shui. Até dá para fazer no wii fit.
Hum, não quererás dizer ioga?
Não, feng shui, até dá para fazeres posição de árvore.
Ah.(Não discutir com quem acha que tem razão, não vale a pena, note to self).

Noutra festa de anos (ando muito sociável, mas faço questão de andar de trombas):
Se caçares coelhos leva uma rede
Wtf?
É para os apanhares quando voarem.
Ah.

Depois disto, penso que sniffar cola é uma boa opção para quando estou aborrecida, sem nada que fazer.

Alheamento é...

... hoje tocarem as Au Revoir em Lisboa, e eu só o saber em cima da hora. Não é que fosse, mas não gosto do timming, humpf.

Habituo mal as pessoas.
Therefore, a culpa é toda minha.
Meretriz.
Ai, haja paciência e abnegação. Haja, haja.

Um dia (muahahahahah)

Há seres (incompreendidos), que aparentam andar sempre de mal com tudo, apesar de fazerem muita coisa. Andam sempre deprimidos, a sofrerem uma existência miserável, tudo de improvável/mau lhes acontece, etc.
Mas esses seres (a maior parte), têm um busílis.
Há pequenos nadas que os deixam com o miocárdio a bater mais depressa, com um sorrisinho a querer romper.
Esses pequenos nadas, às vezes são grandes tudos.
E esses seres sentem algo a partir-se cá dentro, quando esses pequenos nadas que são tudo, nos são recusados, quiçá ridicularizados.
E porque motivo, nós, sendo maiores e emancipados, nos prendemos e não queremos seguir em frente e aproveitar o momento?
Porque o momento já está estragado.
Então preferimos, digo eu, guardar para outra altura, em que nada nem ninguém nos tire esse prazer.
Livra, já é a terceira vez.
Compreendo-te perfeitamente.

All the weekends



Tive um leitor mp3 chamado Zen. Creative.

Ahah.

O fdp do itunes escolhe estas lindas horas para actualizações. Acho que sim, é fofinho começar o dia 10 a configurar a shit que o Steve Jobs inventou agora.
Fdx, que estou mesmo com um humor fofinho. Deve ser da empreitada. Ou do engenheiro. Um dos dois. Ou both.

Requiem

Os Dream Theater acabaram e eu nunca os vi ao vivo. Sniff Sniff Sniff...

Fashion Night Out

Cinco (seis?) flutes de espumante depois, um sumo duvidoso, um cocktail (dois!) com wishkey e absinto, algodão doce qb e dois sacos foleiros depois, eis de volta à station work.
Que é como quem diz: ai filha tás jeitosa e ainda tens que ir fazer a parte de direito duma peça da qual nem sabes bem os factos para a cabra griposa porque fugiste do escritório às sete meia e ela deve tar piursa.
Ah well. Já estou habituada.

Porra, pá

Juro que tento ser zen e mais essas tretas todas que nos metem a aprender quando temos nervous meltdownds, mas fdx, não dá.
Os cabrões dos vizinhos de cima andam a abusar. São estas lindas horas, e eu a ponderar se me vou re-vestir e ir lá bater-lhes à porta, caralho mas que merda é esta, já viram as horas que são, foda-se voltei há uma semana, UMA SEMANA CARALHO, e vocÊs não têm horas para arrastar móveis e aspirar e estender roupa no estendal ferrugento? Caralho, sabem que arrastar cadeiras em madeira faz um barulhão no andar de baixo? SABEM? QUE ATÉ ARREPIA? QUE ATÉ ACORDA QUANDO UMA PESSOA ÀS 4 DA MANHÃ ESTÁ NO TERCEIRO SONO? E QUE DEIXAR CAIR OBJECTOS PESADOS COM TODA A FORÇA NO CHÃO TAMBÉM INCOMODA BUÉS? SABEM??? O CARALHO É QUE SABEM! PORQUE BASTA EU TAR AOS BERROS àS 22H E VOCÊS VÊEM LOGO COM A VASSOURA, CARALHO! E QUANDO É QUE ISSO ACONTECEU? DUAS VEZES CARALHO! E VOCÊS, FODA-SE, NÃO SABEM O QUE É ESTENDER ROUPA DOBRADA? QUE EU JÁ TENHO CORTINADOS E GOSTAVA QUE O RAIO DA CASA APANHASSE SOL, E QUIÇÁ, NÃO TIVESSE QUE ACENDER A LUZ AO MEIO DIA??? E CARALHO, SE TÊM RESTOS DE COMIDA, FODA-SE, ATIREM PRÓ CAIXOTE DO LIXO, NÃO É PELA JANELA! SABEM A MERDA QUE DEIXAM NO MEU PARAPEITO E NO MEU ESTENDAL, PARA NÃO FALAR QUANDO ME ATREVO A ESTENDER ROUPA? MAS QUE MERDA É ESTA? MORO NO BANGLADESH OU QUÊ? CARALHO!

Mas eis que os cabrões quando me dão estes desvaneios, trazem ao barulho a minha avozinha, e etc. E eu calo-me. Porque são velhos, e quiçá não façam por mal. Mas foda-se, tem e há limites.

PS: CARALHO, NÃO É ÀS 20 PRA UMA QUE SE COMEÇA A ASPIRAR A SALA!

Nove (9!) anos de miauuu

A Mrs Norris fez 9 anos. Nove. Há nove anos deparei-me com uma Pushy em pleno trabalho de parto, gatinhos a sair tipo fábrica. A Norris era a mais pequenina e fraquinha, o nosso ratinho cinzento. Talvez por isso, ninguém quis ficar com ela. Os irmãos foram distribuídos, e ela ficou com a mamã. Sortuda, porque os irmãos não duraram muito.
Foi crescendo, sempre muito tímida e enfezada. Sempre sujeita aos humores da mãe gata. Só vendo mesmo, a forma como se relacionam! A Norris teve um irmão, que gostava muito, o Artur.Um dia, o Artur apanhou um vírus e morreu. A Norris, que estava grávida pela primeira vez (não houve incesto, mentes depravadas), apanhou o tal vírus. E foi um drama. Meteu ecografias (tão fofos, os miaus no ultrasom!), eu a "passear" de carro em marcha de urgência, com o braço de fora do carro para manter o soro sempre à mesma altura ("se baixas o braço mais de um cm ela morre!"), um parto na cozinha com veterinário a meio da noite. Miau, pensámos que não te safavas. Mas safaste. Entretanto cresceste e foste tendo as tua teenagers crisers com a tua mãe gato.
Uma vez saltaste-me da janela do primeiro andar. Livra, o ataque que me provocaste. Pensei que te tinhas transformado em empadão.
Convém salientar, que só foste mamã uma vez. De um gatinho branco, lindo. Foste uma mamã responsável e enlevada. Depois acabaste por adoptar a tua mana Minnie, que nasceu na mesma altura.
Dás-te muito bem com os cães, és muito diplomata. Pena eles não irem na tua conversa.
Tens uma paciência infinita, especialmente com quem nós sabemos (até parece que ris quando a vês).

Parabéns, gatinha boneca!

Ursa!

Aqui a ursa esteve 20 m na fila pró gelado. E graças aos céus que quando chegou a fila ia na porta, porque quando saiu a fila já tava no gato preto.
Se quando saía era uma ursa duvidosa, pensando se valeria a pena o tempinho despendido,


Quando emborcou o geladinho já se dava por satisfeitinha,e era uma happy bear (quase care bear).


Ursando, feliz e contente, foi a rebolar até ao cais do sodré, onde admirou as lindas nuvens e levou com uns borrifos até chegar a casa.
Agora, a ursa gostaria de hibernar, sff. Vá lá, só 2 mesinhos. Sniff.

É muito mau já estar a pensar nas próximas férias?

É, não é?

Alguém que explique aos srs da Ikea que não atraem com preços que terminam em 3 cêntimos. Ou 7. Que raio de arredondamentos.

Only me

Estar aproximadamente 3 horas (vá, 2 h e meia, mas já a caminhar para as 3), a fazer uma espera. Para nada. Isto porque os srs seguranças da prosaica instituição são atrasados mentais (comunicam por gestos).
Género:
Eu: Bom dia, pode indicar-me onde fica a secretaria?
Sra Seg.: aponta com sua patita para retaguarda, esquerda
Eu: Boa tarde, pode explicar-me o que se passa com o departamento x, que não está lá ninguém e parece que está em estado de sítio?
Sr Seg.: Ah, pois não sei. Não sei não. Uns tão em mudanças, mas esse não. Pelo que a menina me conta, deveria estar, mas esse não está. Espere à porta.
Bem, 2 horas depois chego à brilhante conclusão que: pimba!, até estava.
Regresso à segurança fêmea para indagar onde fica o corredor w (era esse mesmo o nome do corredor e ninguém sabia onde ficava).
Sra Seg.: aponta com sua patita para a sua direita
Eis-me lá chegada, e constato que o departamento x, n'a pas. Pergunto a uma excelsa sra desocupada numa secretária:
Olhe, desculpe, podia dizer-me..
Sra: Ah, isso dúvidas é com a minha colega do lado.
E continua a olhar para o ar.
Colega do lado livre, pergunto onde raio raio fica o departamento x.
Sra (a mesma cabra, enfiando-se claramente): Ah, mas que giro! Afinal sempre era comigo!

Muito giro, indeed. Seria mais giro se a cabra soubesse explicar como se preenche o formulário ("mas... não o traz preenchido!!!"). Meu Deus, como ousei? Estava uma temerária, eu.

Tanto que depois, muuuuito depois, entro na ws do Chiado (não sem antes me escandalizar mentalmente com a fila no passeio na filial da Santini, que pegava com a loja da Nespresso - ursos), e deparo-me com... tan tan tan tan!!! Vibradores e lubrificantes. Sim, a ws fartou-se de se manter fora da acção, so to speak, e resolveu abrir caminho para se tornar uma sex shop. Bem ali entre pijaminhas (horrendos) da Miffy e underwearzinho do Winnie the Pooh (pareceu-me), uma prateleira com Durex. Quando vender massinhas com formas fálicas, terei a confirmação.
Meanwhile, assisti a uma cena de porrada light (foi com um livro) entre desconhecidos, na fnac. Motivo assaz compreensível: o sr A ousou atender o telemóvel na zona de leitura, incomodando o sr B e outros, sendo que o sr B gritava "ISTO É UM LOCAL DE SILÊNCIO!!!!", e lhe batia com o livro no braço, e dizia vá para mais longe, safado!

E foi assim o meu único dia de férias de férias. Para amanhã aguardo com expectativa a minha nova secretária na cozinha, local assaz ventilado e com iluminação a fazer lembrar o sótão onde o Rembrand pintava os seus quadrinhos, e onde a central não faz nenhum barulhinho nem nada. O que me consolará, caso seja esse o caso, e passando a redundância, é estar longe do telefone e não conseguir ouvir a campainha. É que berrei tanto com dores, em consequência do meu acidente estúpido, que acho que emoqueci (provavelmente essa palavra não existe, mas siga).

Eu giro, tu geres

"Oh tempo, volta p'ra trás"

Responder ou não responder, eis a questão.

A pedido d'uma família



Nouvelle Vague tava na lista deste ano. Done. Foi uma agradável surpresa (cá para mim e para demais, mais da quantidade de produto que a sra de azul snifou), porque até tivemos sorte com os membros da banda que nos calharam.
E eu bem queria afirmar que ficava por aqui, mas infelizmente, é um vício que não passa assim por dá cá aquela palha. Um vício que encarece, mas que que é bom.

Leonard Cohen, we'll have a conversation. Later.

Les Vacances




Quatro viagens de avião depois, umas tantas de comboio, barco, (e até, pasme-se) bicicleta (em Amesterdão faz como os Amesterdenos), após andar às voltinhas no parque natural de Gaia à procura duma capela, e safar-nos (graças, mais uma vez, aos holandeses) com o Tom-Tom (não sem antes haver o momento gato fedorento do dia), após andarmos perdidos a horas impróprias algures para cá do Tejo (e aí falhando o gps), após festivais e concertos a dar com um pau, festas, museus (mas de 20), após dormir a siesta sob o sol escaldante de Madrid, ou comer panquecas a olhar para o palácio de Haia, subir à torre dos Clérigos e comer bolos estranhos a olhar para o convento do Memorial, apraz-me dizer que foram umas hell of vacation, e para a próxima só falta a Guidinha aprender a tirar fotos como deve ser, ler mais do que um livro dos quatro que se levou a banhos, não ter medo de conduzir um carro novo mais cedo, e tentar evitar acidentes estúpidos (e idas ao hospital, que verão não é verão sem visitas ao hdese); ah, e a doggie friend dar um verão de férias à dona, que passar as férias a dar antibióticos e que tais não é fixe; para se pensar sim senhor, siga.
Agora são as férias das férias, porque estas foram ligeiramente hardcore.

Mais uma queixa - que altura escolhe ela para adoecer todos os anos? Agosto, porque sabe que eu estou cá para lhe dar os comprimidos.

Senayuri - a proporcionar momentos lúdico literários desde 2003 (com algumas interrupções putrefactas para ir ao inferno e voltar; sorte é que o Papa fechou o Limbo, senão por lá também teria andado!).

Cerzir, again

That's all for the day

Na batalha sins vs suns ganharam os primeiros. Agora, é esperar que não me ganhem a mim.


Espera lá, afinal entretanto I rose above


O facto do totemzinho ter continuado a girar dá pano para mangas.



Estou morta de cansaço, custa-me a ter os olhinhos abertos, mas como não sei dizer "não" e sou estúpida (novidade) e demasiado prestável (ah, e escravazinha), ala uma hora mais tarde e ala amanhã uma hora mais cedo. Acho que sim.

Mas ele não me deixa. Suspiro.

Goolie shambles

Eis que de vez em quando urge. Mudar. Fazer de conta.
Subentender a chusma. Diversificar. Fazer de conta.
Talvez um dia o saibas. Com a certeza de que esse dia chegou para ti.
Ou talvez não.
Urge mudar.

Fazer de conta?
Ainda não.
Repara que não é o tempo.
Tu sabes.
Anda.

Desiste dessa ideia.
Evapora-te. Vá lá.

Tenta, ao menos.
Inventa-me.
..................
A mensagem está lá.

Justiça divina

Encontrar uma nota de 5 na rua. Estou a pensar que infortúnio recente se adequa compensar

Tudo ou nada



Tenho cinco mil músicas no ipod mas nunca tenho nada para ouvir.

Quando descobrir o que quero ser quando for grande, serei uma criatura muito mais feliz. Até lá, contento-me com um escritório onde há gatinhos.

Fui pela 2ª vez à exposição starwars e agora tenho um chupa-lightsaber-com-luz-porta-chaves. A sra da caixa disse em voz baixinha que me ia dar uma coisa. E agora sou a feliz proprietária de um Lego Chewie key ring, que ambicionei na Legoland, mas que custava too much pounds. A bem da verdade, não ambicionei o Chewei, mas a porta chaves dado não se olha a personagem.

56-45-25

Lá andei eu munida de régua pink da hello kitty, acho que a bagagem será exequível. Entretanto, escavaquei o template.Não se pode ter tudo.

Nunca mais é Agosto

Extremamente stressada após ter descoberto pormenor interessante sobre bagagem (dando graças aos céus por o ter descoberto agora e não na altura). Depois fiquei stressada com a escala. Ya, avião vai pra um sítio e depois apanhamos pra outro. E se se atrasar? Kaput. Ai, se me vejo lá, a dormir no meu barquinho (ou melhor, no do Dave), até digo que é mentira.

Bués =p.

Danke schon, Luís

Ainda não percebi bem porque tá toda a gente empulgada (vem de pulga) para ver a Origem (dizem que é o filme do ano, o novo Matrix), mas uma coisa é certa: eu vou vê-lo antes de muita muita muita gente. Muahahah.

You say goodbye and I say hello

Xaopoder





You tell me.

Das ante-estreias

Caro Luís,

Tu és o patrono que eu nunca tive. Tu dás-me alegria, contribuis para os tempos lúdico-culturais da minha existência. Tu dás-me bilhetes para ante-estreias. Pode não parecer muito, mas nestes tempos conturbados de crise, até o é. E se numas são vip, e eu aprendo que afinal não devia ter ido de ténis e passamos o tempo todo a rir das tias que perguntam onde está a mesinha do vinho branco (épico), e se açambarcam ao leitão e às espetadas de fruta como se não houvesse amanhã ou estivessem a semana toda à espera do evento para comer (most likely), e, bien sur, a fugir das câmaras da sic/gajas do fama show como coelhos assustados (é essa a expressão); noutras, como a de ontem, são do povo e para o povo. Só tu para me fazeres ir ao cinema ao colombo (ecrans girinhos, estes novos), e só tu para me fazeres ir ver uma porcaria de filme como o Knight and Day, que não se percebe ao fim e ao cabo porque tem dia no nome, e não tem ponta por onde se pegue. Enfim, a cavalo dado não se olha o dente.
Gosto do pormenor do convite ser em plástico. Gosto. Agora aguardo com expectativa o próximo evento.
Tua, sempre fiel,

Sen

PS: O filme não vale um caracol, quanto mais os cinco euros do bilhete; basta terem posto as festas de San Fermín em Sevilha, com touros a correr nas ruas assim numa montagem mal feita, e pessoal de lá com o traje de Pamplona. Burros pah. E, já agora, os Açores não são ilhas tropicais. Como diria o comic book guy: worst film ever (in fact, acho que ele diria movie).

Podia falar da ideia peregrina que nos passou pelas mentes, seguir sugestões da Time Out (e já que toda a gente fala nisso e nós gostamos da vista pró Lux),e andar feitas parvas (não há outra palavra) pela rua (ATENÇÃO!) dos Caminhos de Ferro, cima-abaixo, várias vezes (God, como odeio aquele passeio), depois Bica do Sapato, depois (aleluia) Santa Apolónia, olharmos para cima e dizermos ora fuck, estão esta scheisse é Magnolia? Andámos kms em sandálias Fly periclantes em passeios estreitíssimos com indigentes a mandar bocas e afinal isto é Magnolia, e disso tínhamos ao pé de "casa" e mais giro, quiçá?
Não que eu tenha nada contra o Magnolia, presente em quase todos os momentos importantes da minha existência (convém recordar que já habitei em cima de um), mas agora, oh francamente, já enjoam. Até no colombo pah. Francamente.

AMANHÃ

vai ser o dia

Unissexo*



*Ou, o meu namorado é melhor que o teu.
** Ou, o eletta não tinha azul.
***Ou, gosto muito de ti.



Só acho escabroso a imagem com que eu tenho que andar no ipod para ouvir isto. Tenho impressão que hoje uma senhora idosa cusca no bus teve uma apoplexia.

Mas quando a minha imagem está metida ao barulho é esfera alheia? Mau mau, não foi isso que o Menezes me ensinou... Anyway, ensinou-me outras coisas. O tu quoque, o Venire contra factum proprium (ou lá como se escreve). Estou implicante (e implicativa também).

EMborQUEI uma taça de morangos, e tá para ali um saco de cerejas, e agora, olha, é uma e meia da manhã e cá estou eu a postar. Há quem esteja a ressonar, depois de chegar a casa after uma noitada no bairro (grandes vidas), e há quem esteja aressonar aqui ao pé de mim, after ter ido comigo ali ao contentor do lixo.

My tummy hurts (e hurt-me muito mais a minha mãe pedir-me para actualizar o tom-tom e não me deixar por a voz do vader, ou do c3 pio, ou do yoda, ou do HOMER! Bolas, mais valia aquilo não vir com o cinzeiro nem com o suporto pró comando (pra que raio serve o comando, anyway?), e vir com o vader a dizer roundabound. sniff).

Já agora, e aqui me confesso: ultimamente ando com o travão para cima. esqueço-me, pronto. tenho dito. (e o problema, é que mesmo assim, o carro anda, bolas).

jurisprudência

Contudo, para os pais de uma jovem de 20 anos, na flor da idade, solteira, com grande dinamismo e alegria de viver, praticante de aeróbica e ballet, cultivando a amizade e gozando de boa reputação e cheia de projectos de vida e sonhos pela frente, o sofrimento pela perda dessa filha não tem preço.

Maravilho-me, sim. Vejo o peso que o ballet tem no preço da vida das pessoas (leia-se danos não patrimoniais), e penso no preço que a minha existência teria para os meus pais.

Ora: na flor da idade já não estou. solteira? isso é stock market? dinanismo, nah. já nem a planta rego. alegria de viver? ultimamente não mora cá disso. talvez na tenda. praticante de aeróbica, já fui, agora só wii fit (it´s true), ballet pensámos nisso, mas era tipo hippo on a tutu, cultivando a amizade e gozando de boa reputação e cheia de projectos de vida e sonhos pela frente - mas who the hell wrote this thing?

Fomos, eu e tu, por capricho, porque sim, porque já era tempo. Deixaram-nos, e lá fomos. Houve broncas, mas eu não desanimei com pequenos contratempos: o que é ser esquecida às 22.30h e ir atrás do meio de transporte; o que é fazer a pior viagem de sempre, não sei quantas horas sem dormir; o que é chegar lá e ter que lavar roupinha à mão, o leitinho com chocolate que necessitava de refrigeração constante entornado pela roupinha toda que a mamã tinha preparado ao menino (isso e mais um creme); o que foi o calor abrasador e a cãimbra ao entrar pelo mediterrâneo adentro, valeu-me o senhor catalão, e as dores que tive a semana inteira (sei agora que foi por ter estado tantas horinhas sentadas).
Fomos, e não sei se foi do calor, se dos contratempos, da minha obstinação, se de estar longe de casa, ali, sozinha e contigo, e afinal quem eras tu, e de repente vi-me cheia de dores na casa-de-banho de um restaurante todo fino nas Ramblas, que não sabia o que eram tapas, e tu ali na mesa à minha frente, e eu de repente não queria estar ali, queria mas não queria, talvez com outras pessoas, e lembrei-me dele e das promessas por cumprir, e queria tanto, mas tanto ter ido ali com ele, e de repente as lágrimas a caírem-me para o esparquete, e eu só olhava para o prato e para a janela, lá fora as pessoas passavam naquele vai-vem que é as Ramblas, e soluçava de repente, e o choro já não parava, e engolia lágrimas e limpava ao guardanapo, meu deus se os empregados chatinhos de fato reparam, e tu ali à minha frente continuaste como se nada fosse, e assim se passou.
Atritos à parte, uma noite saímos e estávamos no Passeo de Garcia, a casa Batló ali iluminada, tão tudo, e eu a ver os autocarros a passar, e os carros, e a vida era aquilo.
O futuro foi aquele, podia ter durado 3 meses, 2 anos, 10, o resto das nossas existências.
Durou o que durou - durará o que durará.
Olho para as fotos, e tu já nao és tu, e eu já não sou eu.


But, we'll always have Barcelona.

Como foi que disse?

Notifique o *******.

Acho que sim senhor.

Faz o graw

Fomos Sherekar.
Agora falamos em código.
Não sei escrever graw (rugido de ogre, em inglês é roar).
Custou convencer o gajo a ir ver o filme dobrado? Custou pois.
A mim custou-me ver tantas criancinhas numa sessão tão tardia (quem me manda a mim ir às estreias), mas portaram-se todas muito bem (até a criança com idade algures entre o um e dois anos que se assutou com a dagão que a ia comer e que estava sentada à minha frente - e eu que só fui ao cinema com sete anos, para a minha irmã ter a idade mínima, grrr).
Gostei tanto que estou capaz de ir ver outra vez.

(e o próximo é o Toy Story, a menos que, oh Luisinho, te comeces a mexer).

(Ah e tal, eu gosto de guardar as coisas boas para mim e de me vir queixar para a praça pública. Adoro. Acho preferível isso a outra coisa, que não se pode dizer para não ferir susceptibilidades. Uma palavra gira e grande.)

....Numa clínica de procriação!

E se de repente a Segurança Social te mandasse uma cartinha a dizer que deves x € e que se não pagares até x dia tens juros de mora fofinhos e aprazíveis?
Uma pessoa ficava chateada, não?
Ainda para mais, estando isenta.
E tendo tratado dos papéis todos direitinhos lá.
E etc.
Pois.
E se por acaso fosse a SS a dever-te, vá, devemos já estar a falar de milhares de euros..
Aí, a SS não paga juros de mora.
Curto bué este país.

Os Arcade Fire



Trazem-me à colação (não me soa msm nada bem) várias coisas.
A primeira, a melhor banda do mundo ao vivo.
A segunda, as recordações.
A terceira, my body is a cage.
Indeed

Agora é quando, cama é onde

Me vou debruçar sobre assuntos recentes da minha existência.

Instituições parabancárias, é um deles.

Desconfia sempre de elogios

Tou contentinha porque contestação já lá vai e porque agora tratam-me como uma criança: temos que elogiar a senayuri! Então parabéns, sen, a parte de direito estava mesmo muito boa.

Yeah, right,

Não sei Processo Civil.
Nunca saberei Processo Civil.
Não posso querer saber Processo Civil.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.

Estuda Processo Civil, pequena;
Estuda Processo Civil!
Olha que não há mais metafísica no mundo senão processo civil.
Olha que as religiões todas não ensinam mais que a tramitação.
Estuda, pequena suja, estuda!
Pudesse eu estudar processo civil com a mesma verdade com que o estudas!
Mas eu penso e, ao abrir o Teixeira de Sousa, que é de capa dura castanha,
Deito tudo para o chão, como tenho deitado a vida.

São 23h, tenho uma contestação para acabar e odeio a minha vida com tanta força, que só o facto de ir bazar daqui a meia hora, vestir o snoopy e ir para a cama, me faz adorá-la como nunca.
Oh, the simple pleasures of life.

O medo de Lobo Antunes

Mostrou-me a análise à próstata no café

Um bocado alta não está?

Um bocado alta, de facto, e a gente os dois a olharmos o papel como se pelo facto de o olharmos muito tempo os números baixassem: não baixavam. Mantinham-se inamovíveis, a encarnado. Acabou por dobrar o papel e guardá-lo:

- O meu médico marcou-me consulta para o especialista

e silêncio. Sentou-se à minha mesa sem pedir licença, a olhar-me ­

- Acha que é grave?

e não respondi porque não queria resposta. Queria alguém à frente dele, apenas. Tirou os cigarros do bolso, voltou a metê-los.

- ­Não se pode fumar em parte nenhuma, sorte malvada.

Lá fora, do outro lado da vitrina, o quiosque dos jornais e revistas. Numa delas um casal abraçado: Mécia e Raul, separação no horizonte? E frio, e chuva. Não calha bem adoecer em fevereiro. Faltava-lhe um botão num dos punhos da camisa, a barba mal feita no queixo:

- Desde que recebi a análise nem durmo

e na mesa vizinha um par de senhoras gordas, cheias de anéis, a cochicharem.Entre ambas a revista do quiosque, aberta nos desenvolvimentos da possível separação da Mécia e do Raul. De esguelha, em letras gordas sobre uma fotografia: Mécia: Tudo tem a sua duração; Raul incontactável. Comentou ­

- Isto da próstata é uma gaita e em letras gordas, sobre outra fotografia: Um amigo de Raul: Em devido tempo ele dirá de sua justiça. Não, mais completo: Um amigo de Raul, que solicitou anonimato: Em devido tempo ele dirá de sua justiça. Percebia-se que as senhoras esmiuçavam o assunto, uma delas mencionou uma actriz que a senhora afirmava ter má índole:

- ­Não suporta que os outros sejam felizes, aquela, fez o mesmo à Patrícia, dona Esperança, lembra-se?

A dona Esperança lembrava-se

- E à Carla, já agora
enquanto o da análise

- Vai na volta tenho um cancro, amigo tentei um gesto de

- Hoje em dia essas coisas

que não me saiu bem, saiu mais do tipo

- Ninguém cá fica para semente, não é?

de maneira que emendei

- A maior parte das vezes são falsos alarmes

os cigarros saíram de novo e voltaram ao bolso ­

- E se não forem?

e a barba mal feita pareceu aumentar. No outro punho havia botão, e haver o botão, não sei porquê, alegrou-me:

talvez tenha interpretado como sendo um bom sinal em relação ao cancro.
A amiga da dona Esperança, assanhada com a actriz ­

- O sarilho que ela arranjou à Débora na época do futebolista, já pensou?

A dona Esperança já tinha pensado:

- Uma galdéria

definiu ela

- Uma galdéria e tanto

mas havia o botão, felizmente. Por pouco não o aconselhei a agarrar-se ao botão. A amiga da dona Esperança gostava tanto da actriz que se ela caísse ao Tejo lhe atirava uma palhinha para ajudá-la a não se afogar. Em lugar do conselho de se agarrar ao botão afirmei com autoridade ­

- O que mais há por aí são falsos alarmes

de cabeça a desviar-se para a Célia, coitada, que usava um decote tão profundo como uma ravina: uma rapariga de bem, notava-se logo nos olhinhos ferozes, uma vítima. Ganas de interrogar a dona Esperança

- Quem é a Célia, afinal?

com uma parte do meu corpo a tentar apreciá-la em detalhe. Aí, infelizmente, a amiga da dona Esperança impediu-me os propósitos ­

- Embora no caso do futebolista o rapaz tenha culpas no cartório

e a impressão que a análise aumentava no interior do casaco, a latejar:
­

- Vai-me nascer um neto para o mês que vem, já reparou na coincidência?

e quem seria a Célia, meu Deus? E a Patrícia? E uma Raquel que surgia agora na conversa ­

- Ao menos a Raquel é o filho do ministro e pronto

O neto que nascia para o mês que vem obcecava-o: a filha empurrava a barriga a custo, de pernas inchadas:
­

- Se der para o torto mal vou conhecê-lo

radioterapia, medicamentos, misérias, visitas das duas às três nos dias úteis, das duas às cinco aos fins de semana, algálias, dores, o da cama à esquerda a pifar do esófago suplicando ­

- Olha-me os meninos, Laurinda

e o decote da Célia a inquietar-me. Abaixo do decote umas calças tão justas que só podia despi-las à tesourada. Estava capaz do sacrifício de ser eu a pegar na tesoura.
­

-O primeiro neto, compreende?

Compreender compreendia, mesmo de tesoura nas unhas. Não te esqueças de comprar a revista ao saíres daqui porque há-de haver mais fotografias de certeza. Há-de ou hão-de? Não interessa desde que as fotografias lá estejam, de qualquer maneira a quarta classe já cá canta. Em relação ao cancro lembrei-me do treinador do meu clube ­

- Há que levantar a cabeça e pensar no jogo do próximo domingo

e limitei-me à primeira parte da frase. Este treinador é bom, pelo menos pôs aquela cambada a correr:
­

- Há que levantar a cabeça

garanti para microfones invisíveis, e acrescentei

(não daria grande treinador eu, comigo a cambada amolecia logo) ­

E ter pensamento positivo. Esta do pensamento positivo era do primeiro-ministro:

- Pensamento positivo, senhores deputados, pensamento positivo

mas ninguém, mesmo do partido do governo, aplaudiu. Acrescentei em desespero ­

- Vamos aguardar com calma pelo especialista

enquanto a Célia, sem calças, jurava ­

- Tudo tem a sua duração

de maneira que o melhor era não perder muito tempo antes que a duração acabasse.

Fiquei chocadíssima quando descobri que um ex-colega, quiçá amigo, pois partilhámos alguns momentos jurídico-lúdicos, msn, hi5 e porcarias do género, se casou. Pior, foi com quem se casou. Ora, ele casou-se com uma assistente nossa..que por acaso lhe estava sempre a mandar bocas. Vá, a senhora é do PS e é uma nulidade a família (e aposto que a sucessões também). Bem, eles casaram-se e de repente ele vai ao tvi 24 fazer de comentador (comentadeiro, como ele diz no msn), ele aparece na caras, ele aparece na lux, ele isto, ele aquilo. Sinceramente pah, nunca pensei. Olho para o teu nome a piscar na janelinha do messenger e penso que sentido faz te ter por lá. Lembro-me dos momentos passados no Bora-Bora, com as palhinhas gigantes e os copos a fumegar, e não consigo perceber como raio te casaste com o inimigo. Isso e como te tornaste "consultor informático de vida recatada". Yeah, right. O que a Martinha nos faz.





O que mais me choca não é a outra ter desertado prá tvi, nem o outro se ter reproduzido assim do nada. O que mais me choca é a importância estúpida que se tem dado a esta criatura. Pois, provavelmente é mesmo uma aberração, e só agora com o Google o descobrimos! É o verdadeiro monstro do loch ness, mas noutro sítio da Escócia! Tenham dó.

Hoje toca

AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH
QUE TRAUMA! Gritou ela após o jantar. Berrou mais, ficou com falta de ar, ah que nojo, ah vou vomitar ahhh, e nós feitos parvos a olhar enquanto ela se abanava a olhar para o email e uma tabela cinzenta. Olha, parece que o gajo q faz de vampiro vai fzer de Edward patas de tesoura no remake do Edward patas de tesoura.
Os berros eram de luto pelo Depp.

It kicks like a sleep twitch

Dos transportes públicos

Nah, não vou falar das notícias diárias de pessoas a ser esfaqueadas às 5 da tarde na linha de Cascais, ou a serem esbulhadas, ou apedrejadas em Algés.
Na semana passada, estava eu prestes a apanhar o metrô na estação de saída habitual, quando sinto uma criatura a surgir no corredor, a passar por mim por detrás, dar um esticão, meia volta e agarrar-me. Essa criatura era, nem mais nem menos, um dos meus companheiros de 2 anos, dos early years at Lisbon. Juntos fomos a cinemas obscuros, livrarias, bares estranhos, conduzimos a 20 km/h na faixa da esquerda da A2, conhecemos gente, gritámos, fomos felizes. E de repente, cada um para o seu lado. Perguntei-lhe por todos, não sabia de ninguém. Dissipámo-nos todos. E só dois acabaram o curso. Isto durou 5 estações. Vai para NY, a criatura. Gostei tanto de o ver. Das poucas coisas boas que aquele antro me trouxe.

Tiro-lhes o chapéu



Em 2009, com a crise, foi um fartote de deitar álbuns cá para fora, e de concertos. Faltaram, e muito bem, os Interpol. O último álbum, se não me engano, foi em 2007, e depois do concerto simplesmente fantástico no coliseu, não podiam passar por cá, dizer olá a abrir prós Udós, e bazar sem mais nem menos. Nah, eles são grandes. Eles fazem o álbum e voltam cá. Ao Campo Pequeno, com muita pena minha (que é feito do coliseu, pah?), mas antes aí que ao P.A.
Finalmente, música para ouvir.

Já percebi por que é que a criatura não jogou nada no mundial.

Dores de parto.

Já cá está estacionado. É preto, tem gps, é fofinho e adorável, e animais não entram.
Agora estou à espera dos comentários maldosos do costume (só x cavalos?; é feio; se fosse audi/mercedes/bmw é que era; etc), de gente que gosta de desdenhar o que não tem.
Nah, já não quero saber.

Life is just like a soccer game

Posse de bola e chutá-la para a frente até ao golo. Se correr mal, tentar para a próxima.

Naná, filha, isto é só para ti: vestido a 50 €, giro, comprei a 7. Vivam os saldos.

Andei na decatlon a ver tendas. Este ano não há com bonequinhos. ora fdx. Recuso-me a compactuar com a normalidade de padrões.

Aconteceu-me uma coisa bué da fixe anteontem, depois conto.

Tou pissed of porque deixei passar (sair) carradas de filmes bons, que eu queria ver, da sala de cinema. Ando tão cansada que nem para isso dá. Viva o streaming.

(Vá lá Luís, tu prometeste bilhetes para antestreias...tás a ser mau....e sabes muito bem que não curtimos vampiragem, humpf).

Isso e o resto

Tenho um voucher, aliás uma smartbox, a passar de prazo. Isto serve para as fofuras que mandam bocas quando eu reclamo dos fins de semana. Sim, se eu nem para mim arranjo, quanto mais pra vocÊs...pffff =P.

Dão-se gatos (jurídicos)

São cinco, nasceram no escritório esta semana, estão escondidos, e eu e a minha ilustre colega não sabemos o que lhes fazer.
Publicite-se

(ora tomem, também ser falar direitês).
...:::...
E um ano depois, o dip serviu para alguma coisa - FDM do Brasil que não ratificou a convenção de haia decentemente.

Ela está a aprender japonÊs, ela vÊ soap operas em japonÊs, socorro, socorro.
Mexicanos qual quê...há-de chegar o dia em que a rtp1 passará À hora de almoço Nodame Cantabilé e será uma alegria pegada.

(não me entendo a escrever em macbooks pros - vicissitudes de viver com engenheiros e cientistas)

O meu primeiro artigo

http://entretenimento.pt.msn.com/cinema/gallery.aspx?cp-documentid=153951011

Vá, não escrevi tudo, mas quase tudo. E consegui utilizar a palavra almejar, ogre e supercalifragilix (e não ofender nenhum puto). É obra!

Desenha-me uma ovelha



Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós.




Cada um que passa em nossa vida,
passa sozinho, pois cada pessoa é única
e nenhuma substitui outra.
Cada um que passa em nossa vida,
passa sozinho, mas não vai só
nem nos deixa sós.
Leva um pouco de nós mesmos,
deixa um pouco de si mesmo.
Há os que levam muito,
mas há os que não levam nada.
Essa é a maior responsabilidade de nossa vida,
e a prova de que duas almas
não se encontram ao acaso.
(Antoine de Saint-Exupéry)
29-06-1900 - 31-07-1944


"Ai credo, pára, antes a vuvuzela".

Lindo, lindo, lindo



Naquela linda manhã
Estava a brincar no jardim
A certa altura a mamã
Chamou-me e disse-me assim:
Não brinques só a correr,
Tropeças sem querer,
Se cais ficas mal.
Respondi: pronto está bem.
Depressa, porém esqueci-me de tal.
Não me lembro depois como foi,
Escorreguei, caí no chão.
No joelho ficou um dói-dói; no nariz, um arranhão.
Desde então procurei ser melhor
Por ser mau, fui infeliz.
Faço agora tudo quanto a mamã me dizzzzzzzzz.

"Mantendo a abordagem aforística, é caso para dizer que o sapateiro foi além da chinela."


Com magistrados assim, o futuro da justiça portuguesa prevê-se risonho.




Don't think so. Mas, a propos, vi no Continente 2 rolos de cozinha da HK a 10 € e papel higienico (6 rolinhos) a 15 €. Fatelas, mas rolos de cozinha já só havia um pacote. As pessoas precisam de futilidadezinhas para se animarem.

Obrigado

Primeiro pensamento

Tenho que lhe contar isto,...

Mas depois constato que já não há ninguém para contar.
Ora, isto é de gente insana. É, pois. Não tarda tou como a Alexandra Solnado.

Para além dos meus mais patentes defeitos, que estou sempre a descobrir (e há quem os enumere por mim, o que agradeço pelo motivo que vem a seguir), sou terrivelmente preguiçosa. Sou-o, pronto. Dá-me trabalho postar, dá-me trabalho mexer no código do blog, dá-me trabalho uploadar fotos, enfim, sou uma comodista.

Por isso, bolas, oh Duarte, esqueceste-te do Twitter e do Hi5! Só para me dar trabalho, aposto...

Meia noite e meia, semi na cama, ela vai para o quarto dela. Abre a porta e fecha a porta logo a seguir, abruptamente. Mas fica do lado de fora.- Podes chegar aqui, sff? Epah, não, já tou na cama. - A sério, vem cá. Depressa. DEPRESSA. Ainda demoro o meu tempo. Eis-me chegada ao corredor, - Acho que está um gato no meu sofá. Ah, digo, coitadinha, e principio a voltar para a cama, farta que gozem comigo ando eu. - Não, a sério, eu abri a porta e ele estava no sofá a olhar para mim. É enorme e cinzento. Bem, abro a porta, et voilá, nada. Ainda arredamos o sofá, espreito até onde posso debaixo da cama, bato no colchão, nada. Quero tomar disso que andas a tomar. - Não, a sério, eu não estou maluca, vi um gato. Epah, é impossível, como é que um gato entrava no segundo andar, e com a porta sempre fechada? Nisto, um MIAU. Nítido, perfeito, audível, miauu. MEIN GOTH, a criança tem razão. E agora, o que fazer? Primeiro passo, fugir, não vá o gato ser enviado do demónio (e ter pulgas). Depois, enfim, confrontarmo-nos com o felino. E depois abrir porta da rua pra felino bazar. Isto com gritos histéricos osga alike à mistura, porque isto de ter um gato alheio na cama a meio da noite tem que se lhe diga. Felino não baza. Felino já baza. Vai para o corredor, olha para nós, e volta prá cama. Enfim, lá agarrei no bixano. A sorte é que era fofinho e educado (e asseado),e até me agradeceu quando o coloquei na rua. Como entraste, gatinho, nunca saberemos. Mas para o ano, pelo sim pelo não, não vá aparecer um hipopótamo, tomaremos precauções extra.

A cave da Barata tinha um gostinho especial. As horas que eu lá passei ficam para sempre guardadas. Havia a papelaria com o coelho gigante, que o meu namorado da altura, um amor, foi sondar o preço e ficou por isso mesmo, pelo amor.
Lá em cima almoçávamos quando tu me vinhas buscar a casa para o efeito. Lá no meio tive encontros imediatos que me deixaram, literalmente, sem pinta de sangue.
Adaptei-me depressa, mas as minhas capitais preferidas foram a de Paris e a de Madrid. Ah, tão diferentes mas tão iguais, com as suas lojinhas escondidas, tesouros por descobrir, e que eu ainda vou visitar quando me é imperativo estar sozinha. O que eu gostava de me perder e andar sem destino, para a maior parte das vezes ir dar à estátua do sr da bicicleta.
Fui, e sou, muito feliz naquele cantinho do mundo. Fui porque o vivi, sou nas minhas memórias.

Obrigado por me teres deixado ir para lá.

Sem conceder no exposto e ad cautelum:*

A alguém que anda à procura de correspondência facto-cronológica: sorry, neste blog não irá encontrar disso. Aqui usam-se as novas e velhas tecnologias para se despejar tudo o que vai no cérebro, e depois posta-se quando houver cabimento temporal. Vida de cabra de casa é lixada, já diria ela.

*tb sei falar direitês, já mencionei?

Casamentos, ir ou não ir

Só de pensar em vestido, sapatos, prenda, dá-me uma coisa muito MÁ.

Camadinhas

Ora, chega um ponto na existência em que, querendo ou não, se faz um ponto da situação. E a situação está negra. Mas podia estar pior. Sendo assim, há várias opções:
1) Remoer a todos os segundos acontecimentos passados e a haver. Pode provocar insónias.
2) Aguentar, tipo balde, tudinho o que quiserem mandar cá para dentro. É claro que, tal como um balde, há o risco de transbordar. E quando transborda não é bonito. Depende do conteúdo. Mas não é à toa que existe a expressão "gota de água". Normamelmente, a gota é mais nitrogénio. Faz nuvens em forma de cogumelo. Eu, por exemplo, fico rouca, arranhada, negra. Só usar com pessoas das quais se tem a certeza que não vão contribuir para o registo criminal. Poderá suscitar pancadas nas paredes de vizinhos irados.
3) Não se passa nada: a vida é um mar de possibilidades em aberto, com o path, a yellow road, em tons arco-íris e nuvens cor-de-rosa. Pode provocar depressões, quando as pessoas caírem na real, como dizem os meus vizinhos de cima.
4) Deixar andar até ver. É um mix das outras. Dá resultado? Até ver.

Ora, parafraseando alguém que citou Shreck, ogres have layers. Like onions. Quando as camadas caem todas, fica o núcleo, que é muito frágil.
Retira-se daqui todas e quaisquer conclusões. Até nenhumas. Estou habituada a ser mal interpretada. Uns ofendem-se porque acham que eu lhes chamei estúpidos, outros chamam-me estúpida a torto e a direito (mais a direito), e eu não tenho direito (lá está) a ofender-me.
Outros pensam que são o centro. A periferia cá está para os acolher. Até ver.

Já aprendi que às vezes perguntar ofende. Às vezes, a simples pergunta está tudo bem? desencadeia berros tipo o que é que tu tens a ver com isso, o que é que isso te interessa. Nada, sinceramente já estou arrependida de te ter perguntado. Nem estou tampouco interessada na resposta: o interesse na prestação esfumou-se com o vento que o berro gerou. Olha se eu te respondesse assim, cá não faltaria. Mas, como diria alguém, somos cidadãos de segunda, com obrigações de primeira. Incluem apajar e serviço ao domicílio.
-.-
É de mim ou de repente arrefeceu?

"50 vacas, prédios rústicos"

Akka, O.A.


(até porque, como alguém disse, eu ando aqui a pastar)

Estou com uma nostalgia imensa da tarde em que fomos para a esplanada da Mexicana, tu pediste uma amêndoa amarga, eu um chá de menta, o empregado foi idiota e exigiu-nos o dinheiro logo. Se bem que eu ache que ultimamente todos os empregados da Mexicana andam armados em otários. Tenho que resondar o Galeto, não voltei lá desde que foi encerrado pela ASAE (nostalgia de banana split). As avenidas novas têm um lugar muito especial no meu miocárdio.

Eram 16.04h. O escritório está vazio, sem contar com as desgraçadas das estagiárias e com outra alma que acha que na ponderação trabalho - selecção vence o trabalho. Não que eu esteja muito chateada, mas magoa-me a falta de consideração. Ah, uma vez que nós tencionamos ir ver a bola, vocês podiam ir caçar gambuzinos. Nah, as estagiárias são necessárias para abrir a porta e atender telefones. Uma arte que tem que se lhe diga. Não pensem que é só dizer está lá, ou abrir a porta e estar a andar. NÃO, há toda uma série de vicissitudes. Por exemplo, não rir e não pedir para repetir duas vezes quando o cliente tem um nome muito estranho. Mesmo muito estranho. Ou quando o estafeta é parvinho, benza-o a entidade divina.Acontece aos piores.

Estirpes

"As tuas desculpas não me servem de nada" ; "As desculpas não se pedem - evitam-se". Se até uma criancinha de quatro anos recita isso em modo automático, lá está, eu deveria saber que vou passar mais noites por dormir do que propriamente alcançar a so called bliss. Mas como a minha prog diz que a minha idade mental são cinco anos, tenho para mim (mais um termo fofo) que ainda hei-de atingir a verdade.

Porque razão nunca vi o filme o Maquinista? Bem, para além da impressão que me iria fazer ver o Christian Bale pele e osso, para mim um autêntico filme de terror passa pela privação do sono. Só de imaginar estar mais de 3 dias seguidos (o meu record) sem dormir, dá-me uma coisinha má.

Tou a morrer de sono. Não como nas aulas de Economia Política, mas para lá caminho. Não percebo as criaturas que passam bem com menos de seis horas de sono. Cá para mim fizeram algum pacto com o Belzebu.

Hipoteticamente falando: Quando Lara Croft deixa para trás o seu mentor Lord Von Croy, há um misto de dor e satisfação mal contida por se ver finalmente a voar a solo. Para além duma nova mochila velha, Miss Croft tinha adquirido / apreendido várias skills que posteriormente lhe vieram a ser de fulcral importância. Apesar de ser deveras irritante o homenzinho estar sempre agora vais tu lá abaixo, agora entras tu no poço, vais buscar aquilo mas é para mim, rasteja até ali e carrega na alavanca para eu poder passar; o que é certo é que a mocinha aprendeu. É claro que no fim fartou-se (I'll walk my own path now), mas é um preço que os bons mestres por vezes pagam. Por exemplo, o meu Professor de música. Não há dúvida que ele é um músico, e o seu percurso comprava-o, mas ambos tivemos o azar de calhar um com o outro. Vá, eu agora até posso recordar com carinho as guerras de giz/bocadinhos de borracha que mantínhamos na sala de música, ou quando ele me ofereceu penas de pavão que retirou dum quadro da parede como prenda de natal, ou tivemos uma pequena dissertação sobre póneis/ cavalos azuis que foi dar a porcos. Mas na altura quis-me ver livre dele e agora, olha, podia ser uma criatura de renome e estou para aqui a escrever baboseiras (palavra muito em voga nestes últimos meses, hein?) enquanto devia estar a acabar uma P.I. Ora, mas eu constatei recentemente que ODEIO advogados, pseudo-advogados, e afins. Vá, juristas incluídos. E isto porque começa-me a irritar sobremaneira a forma de falar das criaturas. Parece que se estão a dirigir a mandatários da parte contrária (ora toma, eu também percebo umas coisinhas). Razão tem a Naná, que diz que colegas são as meretrizes. Será que elas também notificam, requerem, esperam deferimento, etc etc? Guess not.

"Espalhando as suas vísceras pelo asfalto" - Quando um acórdão contém esta maravilhosa conjugação de substantivos, dá vontade de adicionar o site da dgsi ao roller e de o ir espreitando amiúde para ter uma noção de como vai a literacia portuguesa.

Super fantástico

O D.R. nº 281/99 de 26/7 veio estabelecer como regra a insusceptibilidade de celebração de escritura pública que implique transmissão de prédios urbanos ou suas fracções autónomas sem a existência de licença de utilização.

Dos preceitos dos arts. 879.°, al. b), e 882.°, n.°s 1 e 2, do Código Civil decorre que, na compra e venda de imóvel ou fracção autónoma, a obrigação de entregar a coisa compreende a entrega dos documentos, relativos ao imóvel ou fracção vendida, que o vendedor tenha consigo no momento da venda e que estejam associados ao direito de fruir e dispor plenamente da coisa.
A falta da licença de utilização pode ser considerada como uma limitação que onera anormalmente o imóvel ou fracção que dela carece, mas tal limitação só é susceptível de ser invocada contra o vendedor, como vício do contrato, se, por dolo do vendedor ou por erro, a falta da licença era desconhecida do comprador no momento da celebração do contrato (art. 905.° do Código Civil).

Se há coisa melhor que o cheiro de Melissas novinhas em folha, eu não quero saber.

http://www.angonoticias.com/full_headlines.php?id=8980

E de repente podia lembrar-me de mais umas quantas. Não ter liberdade de expressão por exemplo.

Terrific!!!



It's anyway you could breathe a bit quieter?

Criatura, aprende a escrever! Andas a gralhar demais.

Têm fibra e ferro, são pequenas, fáceis de comer, não têm casca, o caroço não é iac como o das uvas, e combatem activamente a anemia e mais outras coisas que tais. Pena saberem mal (isso e serem fruta).

Semana dos parasitas

Segunda pulgas, quarta e quinta carraças.
Hoje, parasitas daqueles maiorzinhos.

Obras de engenharia

As pontes são uma grande invenção. Surge um feriado a meio da semana e puff!, não se trabalha no(s) dia(s) que separa(m) do fim de semana. Pena o comum dos mortais ter que tratar de tantas cenas mortalmente comuns e ter que se levantar cedo à mesma. Pena chegar a uma agência bancária (que por acaso diz-se que é do estado) e dar com tudo às escuras e fechado. Pena arrastar-se à outra (ena, mas que cidade bem fornecida!), e deparar-se com o caos, porque, imagine-se há greve e só três funcionárias vieram trabalhar.
Greve. Yeah right. Cá para mim fizeram foi uma pontezinha.
Isto depois de uma reunião muito agradável, onde constatei que o colega tem uma secretária de nome adorável, e vai trabalhar de TÉNIS (mas pede desculpa aos clientes por isso). Ah, colega, pouco faltou para me agarrar a si e partilhar as minhas mágoas.
O colega tem um pouco de George Orwell em si, e também não gosta das obras do Engenheiro. Sempre que privo com ele, vaticina sobre o negro futuro do país. Bem, entretanto lembrei-me que ele é muito fan de citrinos.

Entretanto, noutro dia encontrei uma nota de 5€ muito amarfahada na mochila. Arrumando o quarto, encontrei 10€. Depois, 200€ dentro de um livro. A semana passada encontrei 50€, em notas e em locais separados algures na minha cripta. E sexta descobri que tenha uma conta que desconhecia com a enorme quantia de 57€. Ena. Se isto continuar assim, escuso de ir trabalhar.

Odeio a Kate Hudson.

Meretriz (palavra que tomou novo sentido depois de a ter dado a conhecer ao Squall, ontem).

O meu exnamorado, coitadinho, ocupado a ter 20 em orais e afins, não lê fbs nem blogs e depois apanha indirectas do ar. Indirectas não, considerações com conteúdo.

Nós curtimos bué


Eu curti ainda mais porque antes fui comprar sapatos (andei numa quest pelas gardenias da grande lisboa - melissas a - 70 %) e vi o filme com eles calçadinhos. Já foi a semana passada, mas ando um ser muito ocupado (not).

Tinha coisas pertinentes para partilhar mas varreram-se-me. A miúda de quatro patas dá comigo em doida. Fez dois aninhos a semana passada. E é tipo um mata-borrão.

Amanhã não me arrasto para a work station mas mesmo assim não me livro de consultar um "colega" (como a criatura insiste fofinhamente em me chamar). Se ele me oferecer partnership não penso duas vezes. Foi isso e o #### do contabilista a insistir em conhecer-me. Havia de ser bonito.

(Gosto que ele tenha o comentário conimbrincense na sala de reuniões. Dá um ar dark à coisa).

Se tu estivesses cá, nada disto tinha acontecido. Fui burra (perdão, estúpida) e quis desafiar a lembrança da tua autoridade. E agora tenho sete (so far, and counting), para mais tarde recordar. Se houver um mais tarde, que tive a ver na net e as consequências são assaz nefastas.

Gosto dos colegas novos. São fofinhos, simpáticos, até ver. Mas descobri que odeio advogados. Sorry, no hard feellings.

Não percebo esta letra

Don't call my name don't call my name Fernando I'm not your babe I'm not your babe Roberto

Mas é catchy

Segunda, dia 7 de Julho de 2010 - Hugo Henrique foi abatido. Na nossa mente (minha) soou a corneta e a música de caça dos Rammstein e criatura entregou a alma ao criador. Está bem que estava um bocado em baixo. Mas era a primeira viatura.


Entretanto, o substituto está em Valladolid. Ou lá como se escreve (não me apetece googlar). Vala do Lidl, pronto. E o governo oferece-me o carro topo de gama (isto porque com o aumento dos impostos fica mais barato o topo de gama do que um mais modestinho - lá está, a tributação inversamente proporcional.

ROTFL aplys

Depois de ler determinado post em determinado blog estou-me a rir tanto que até sinto o estômago aos saltos.

I was searching
You were on a mission
Then our hearts combined like
A Neutron Star Collision

I had nothing left to lose
You took your time to choose
Then we told eachother with no trace of fear that

Our love would be forever
And if we died
We died together
And I
I said never
Cause our love would be forever

The world is broken
And halo's fail to glisten
We tried to make a difference but
No one wants to listen
Hail, the preachers fake and proud
Their doctrines will be cloud
Then they'll dissipate
Like snowflakes in an ocean

Love is forever
And we'll die
we'll die together
And I
I said never
Cause our love could be forever

Now, I've got nothing left to lose
You take your time to choose
I can tell you now without a trace of fear
That my love will be forever
And we'll die
we'll die together
And I
I will never
Cause our love
Will be forever


Foleiro? Foleiríssimo. Mas eu gosto. O que não gosto é das imagens de vampiragem e afins a estragar o videoclip.

A culpa é tua

E tua, e tua, e tua e tua. E tua. E tua também.
Esqueci-me de ninguém?

Ah, sim. E tua.

Ferraduras

Estou certa que se o Sr Fernando Pessoa vivesse agora, em vez do poema Tabacaria, escreveria um chamado Sapataria (e não, não é a freguesia prós lados da Malveira).
E claro, tinha que ser sobre uma pequena, asseada, que compraria sapatos para depois se queixar como só as fêmeas se sabem queixar, de que fazem dói-dóis atrozes.
Ora vamos lá a ver se eu entendo:
Sapatos são giros (alguns), caros (os giros) e fazem dói-dói. Há uma correlação entre estes factores. E é directa. Ora, porque será que seres querem gastar rios de dinheiro em objectos que as fazem sofrer, e se na maior parte das vezes raramente os usam, ou se é certo e sabido que at the end of the day vão andar a uivar? Porque o mulherio é uma raça um bocado estúpida. Se não era muito melhor ténis. Ténis todos os dias. Uns pretos, uns cor de rosa, uns castanhos, uns verde alface. Ténis. Não muito caros, confortáveis, todo o terreno. Acabavam-se com as desculpas, ah atrasei-me, sabes, com estes sapatos...ah, não consigo andar mais depressa. Ah, torci a patinha.
Não consigo perceber. E também não entendo o número de equilibrismo que muitas fêmeas fazem para andar nas alturas. Jeez. Mas para quê, senhores? E senhoras. É masoquismo? Ah bom.
Uma vez disseram-me que se mede o grau de cabrismo duma fêmea pela altura do seu salto. Sou obrigada a discordar. Tenho-me como a maior cabra da região (ultimamente com laivos de hipopótama), e o máximo em que me consigo empoleirar são uns 5cm, e é para ir deitar o lixo à rua.

Tou de ressaca

O que há a fazer quando acabam os concertos e se apresenta o vazio pela frente? O próximo na agenda é só em novembro, isto de fizermos ziguezague a vagos.
Brinca-se com o pod como se brinca com um iô-iô.
Está-se de ressaca musical.

Tenho a agradecer aos céus (e às nuvens) o facto de o último dia ser tão menos exigente.
Houve mosh (Soufly vai-se sempre para a mosh quando soam os primeiros acordãos da Prophecy, o que me valeu uma alça de soutien perfeitamente decente, mas enfim), houve tempo para apanhar todos os brindes em triplicado (que não houve na quinta, porque, convenhamos, havia filas pra todo o lado porque estava o dobro dos seres lá dentro), houve montanha russa a dobrar (o que faz três voltas), houve uma hora, quase duas, a desesperar cá fora para entrar. E porquê? Hum, olhem-me para o cartaz, hoje é pesadote, vem pra cá gente com má índole, há que revistar à séria. E se quinta deixámos entrar com garrafas de água e comidinha, e até vodka e garrafões de vinho rasca, hoje nem um pacote de batatas lays passará por nós. E revista aí essa gaja (eu), que tem ar de rufia, porque respondeu torto quando lhe perguntámos se tinha um x acto na mala.
Mas a meia hora que se perdeu a fazer sandes não caiu no caixote do lixo da CML, graças aos céus, porque o exnamorado tem ar de bambi e deixam-no passar com tudo, até (pasme-se) com 3 garrafas de água de 75 cl. É o meu herói. Eu que por causa de um raio de um espelho que nem sabia que tinha na mala ia indo para os calabouços da PSP.

E quanto aos concertos? Muito havia a dizer, mas tenho que ir tratar de insolventes (yá, a Sen é que gere o seu tempo, e toma bastante atenção a prazos). Basta dizer que os 58 € foram muito bem empregues na quinta (apesar do que os Sum fizeram, humpf), e que domingo, ainda bem que não se deu isso para lá estar. Porque o som tava mau em Motorhead, porque Soufly já tinha sido visto, revisto, porque Megadeath valeu a pena mas não vale 58€, e Rammstein foi inferior ao Pavilhão Atlântico. Pensei que fossem mais soltos ao ar livre. Mas o mesmo (quase, porque foi mais curto) alinhamento, os mesmo efeitos, os mesmos acts, só com a diferença de espuma branca (preferi os papelinhos dourados da primavera em Paris), senhores, far-me-ia lamentar tanto dinheirinho gasto com as vossas excelsas pessoas. Como disse a Shini, fogo de vista. Vá, mas deu para ficarmos afónicos.

Concorrência desleal

O puf duma amiga minha tem uma empresa de Táxis, coisa recente, chamada caminhos incríveis (empresa na hora = nomes foleiros).
Estou chateada com várias coisas. Assim com 3. Muito com uma, média com outra, com a outra, enfim.
Apetece-me dizer uma coisinha. Ah, há uma quarta coisa.
Ninguém nos pediu nada. Mas....

São 22.34, e é um domingo, após um suposto fim de semana prolongado (foi mais uma semana reduzida), forçado, porque eu até queria trabalhar sexta.
Desse fim de semana, incluiu, para além da so called chocotrip, uma pseudo ida à praia, cinema, compra de sapatos, sushi, porrada, gritos, discussões, e a despedida da viatura.
O costume, portanto.
Cada um destes itens daria um post. Ou como diz o outro, uma entrada no pequeno espelho virtual das minhas mágoas. Ora, como isto até não anda de mágoas, que se dane.

Hoje tive um pesadelo. Daqueles mesmo maus, daqueles que quando se acorda não se percebe bem se foi pesadelo, tal foi a verosimilhança. O que quer dizer várias coisas. A primeira, que finalmente dormi tempo seguido para voltar a sonhar (nem que sejam sonhos desta índole). Segunda, a matéria do pesadelo é um issue (por acaso são dois) que afinal me preocupam mais do que pensava. Terceira, e que não tem nada a ver, tenho andado a sangrar do couro cabeludo e meti agora a patinha à cabeça e tenho um alto de sangue pastoso. Oh Lord. Acho que fui abduzida. Isso explica a noite de sono (e o pesadelo).

(0 meu exnamorado a tirar fotos é um must)

Ouvido de passagem

Ah e tal, devias fazer um blog, mas um blog de opinião, tu que conheces tantos sítios giros e tantas ceninhas fixes (e o raio que o parta). Se falas só de coisas tuas o pessoal não comenta.
Ora aí está. Uma grande falácia. O pessoal comenta sim, mas interiormente. Género grande cabra ou lá está esta a queixar-se outra vez. Eu convidei alguém? Niente.
It's my blog and I cry if I want to.

"It's my lifeeeeeeeeeee"

Se vou é porque vou, se fico é porque fico. Bolas prós dois lados. Se soubessem o que é ser bola de ping pong se calhar facilitavam mais.

É de mim ou ando a dar muitas calinadas na língua mãe? Eu sei que não ando a ler o que devia, mas cá para mim é o facebook que me anda a perturbar. É cada pontapé, senhores...cada um pior que o outro.

Dez anos de Pushy


Vieste para casa como um brinde de janelas: a sra da vidraçaria (ou lá como se chama) impingiu-te ainda eras feto.
Foste prenda atrasada dos meus 15 anos, mas não eras para mim, eras para todos.
Vinhas numa caixa de cartão, e quando a abrimos pensámos que eras castanha escura, tal a quantidade de pulgas que trazias em cima. Estiveste vá não vá para ser devolvida à procedência.
Banho (ficaste logo ressabiada), e garagem contigo. Lembro-me que nesse dia andámos no Lidl e afins a ver coisinhas para gato.
Levaste com uma lata quase inteira de spray contra parasitas em cima. Muito depois lemos que era só a partir dos seis meses e a uma distância mínima de 15 cm que devias levar com ele.
Foste conhecer os teus avós num cestinho branco, e tornaste-te numa terceira neta (isto depois de descobrirmos que eras uma Pushy).
Depressa ficaste a menina da casa: ao princípio ias-nos de carro buscar à escola, e o teu shampoo era de mentol.
Tinhas (e tens) um feitio difícil: amuas, és teimosa, quando te chateiam começas logo a bufar e ficas assanhada com frequência. Sais à dona, portanto.
Começaste a explorar a casa, e posteriormente o quintal e os quintais da vizinhança.
Tiveste mais coleiras que sei lá o quê, mas nunca duraram muito.
Uma vez ficaste com a cauda dentro da sopa, e ficaste muito ofendida, outra vez apanhámos-te a roubar não sei quê já na travessa na mesa.
Adoravas andar de carro, punhas-te no tablier em cima do volante. Muitas vezes foste a Lisboa, e quando ias a centros comerciais causavas sempre sensação. Uma vez, no Seixal, fui dar com uma senhora a olhar para ti e a apostar com outra que eras um peluche.
Adoravas o avô e o avô adorava-te a ti. Andavas sempre ao ombro dele, e ias dormir a sesta em cima dele.
Ainda tenho cicatrizes das vezes que te assanhaste comigo e me arrancaste pele. Uma vez apertei-te o pescoço e ficaste de língua de fora e olhos semicerrados. Quando te toquei abocanhaste-me logo.
Quando a Kitty veio achaste logo que tinhas concorrência. Felizmente deram-se bem, tu do alto da tua superioridade felina, e ela desejosa de te agradar. Até juntas dormiam. Belos tempos.
A primeira paixão levou-te a estar uma semana e tal fora. Fugiste-nos. O que nós te procurámos. Onde ouvíamos dizer que havia um gato morto, lá íamos. Foste apanhada por um vizinho à porta de casa. Isto depois de eu ter posto meia turma de Métodos Quantitativos a chorar com pena tua.
Pois é, voltaste, mas trazias brinde.
A 5 de Setembro nasceram 4 gatinhos lindos. Fui eu a primeira a encontrá-los e lembro-me da excitação como se tivesse sido hoje. Perdeste a paciência depressa com as 4 crias, mas quando as doámos fartaste-te de as procurar. Não foste uma mãe desnaturada. Eram elas a Doraemi, o Crockshanks, a Hedwing, e a Mrs Norris. Esta última ficou connosco e é conhecida como a gatinha boneca.
Agora com a companhia da tua filha, tiveste muitos mais filhos. Carradas, tantos que já lhes perdi a conta. Tiveste a companhia do Artur, e agora da Minnie. A Minnie tem claramente o teu feitio.
O teu olhar só era de adoração para uma pessoa: o dono. Era ele que tratava de ti todos os dias. Infelizmente isso deixou de ser possível e tu ressentiste-te. Sabias que algo estava mal, como quando soubeste que a tua dona mais nova tinha sido operada. Hoje ainda vais disparada para o quarto dele, e ficas lá horas se eu te deixar. Se bem que as tuas idas a casa deixaram de ser frequentes, porque as habitantes caninas não vão muito à bola contigo. A mais velha por ciúmes, a mais nova porque é racista. Mas, não obstante, gostam de te ir visitar à garagem.
És, e sempre serás, a minha miau-miau. Foste a primeira, e foi contigo que eu aprendi a adorar animais. A ter paciência e a atender às tuas necessidades. Lembras-te quando eu te pintei as unhas? Às vezes era uma dona desnaturada. Também te gostava de vestir com as roupas do Nenuco. E tu passavas-te.
Por isso, Pushy, obrigada. Por nunca teres ido procurar outra família, por nunca teres ficado debaixo de um carro, por nunca me teres abandonado, e seres minha amiga em todas as horas, mesmo quando não estavas muito para aí virada.

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