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Ouvido de passagem

Ah e tal, devias fazer um blog, mas um blog de opinião, tu que conheces tantos sítios giros e tantas ceninhas fixes (e o raio que o parta). Se falas só de coisas tuas o pessoal não comenta.
Ora aí está. Uma grande falácia. O pessoal comenta sim, mas interiormente. Género grande cabra ou lá está esta a queixar-se outra vez. Eu convidei alguém? Niente.
It's my blog and I cry if I want to.

"It's my lifeeeeeeeeeee"

Se vou é porque vou, se fico é porque fico. Bolas prós dois lados. Se soubessem o que é ser bola de ping pong se calhar facilitavam mais.

É de mim ou ando a dar muitas calinadas na língua mãe? Eu sei que não ando a ler o que devia, mas cá para mim é o facebook que me anda a perturbar. É cada pontapé, senhores...cada um pior que o outro.

Dez anos de Pushy


Vieste para casa como um brinde de janelas: a sra da vidraçaria (ou lá como se chama) impingiu-te ainda eras feto.
Foste prenda atrasada dos meus 15 anos, mas não eras para mim, eras para todos.
Vinhas numa caixa de cartão, e quando a abrimos pensámos que eras castanha escura, tal a quantidade de pulgas que trazias em cima. Estiveste vá não vá para ser devolvida à procedência.
Banho (ficaste logo ressabiada), e garagem contigo. Lembro-me que nesse dia andámos no Lidl e afins a ver coisinhas para gato.
Levaste com uma lata quase inteira de spray contra parasitas em cima. Muito depois lemos que era só a partir dos seis meses e a uma distância mínima de 15 cm que devias levar com ele.
Foste conhecer os teus avós num cestinho branco, e tornaste-te numa terceira neta (isto depois de descobrirmos que eras uma Pushy).
Depressa ficaste a menina da casa: ao princípio ias-nos de carro buscar à escola, e o teu shampoo era de mentol.
Tinhas (e tens) um feitio difícil: amuas, és teimosa, quando te chateiam começas logo a bufar e ficas assanhada com frequência. Sais à dona, portanto.
Começaste a explorar a casa, e posteriormente o quintal e os quintais da vizinhança.
Tiveste mais coleiras que sei lá o quê, mas nunca duraram muito.
Uma vez ficaste com a cauda dentro da sopa, e ficaste muito ofendida, outra vez apanhámos-te a roubar não sei quê já na travessa na mesa.
Adoravas andar de carro, punhas-te no tablier em cima do volante. Muitas vezes foste a Lisboa, e quando ias a centros comerciais causavas sempre sensação. Uma vez, no Seixal, fui dar com uma senhora a olhar para ti e a apostar com outra que eras um peluche.
Adoravas o avô e o avô adorava-te a ti. Andavas sempre ao ombro dele, e ias dormir a sesta em cima dele.
Ainda tenho cicatrizes das vezes que te assanhaste comigo e me arrancaste pele. Uma vez apertei-te o pescoço e ficaste de língua de fora e olhos semicerrados. Quando te toquei abocanhaste-me logo.
Quando a Kitty veio achaste logo que tinhas concorrência. Felizmente deram-se bem, tu do alto da tua superioridade felina, e ela desejosa de te agradar. Até juntas dormiam. Belos tempos.
A primeira paixão levou-te a estar uma semana e tal fora. Fugiste-nos. O que nós te procurámos. Onde ouvíamos dizer que havia um gato morto, lá íamos. Foste apanhada por um vizinho à porta de casa. Isto depois de eu ter posto meia turma de Métodos Quantitativos a chorar com pena tua.
Pois é, voltaste, mas trazias brinde.
A 5 de Setembro nasceram 4 gatinhos lindos. Fui eu a primeira a encontrá-los e lembro-me da excitação como se tivesse sido hoje. Perdeste a paciência depressa com as 4 crias, mas quando as doámos fartaste-te de as procurar. Não foste uma mãe desnaturada. Eram elas a Doraemi, o Crockshanks, a Hedwing, e a Mrs Norris. Esta última ficou connosco e é conhecida como a gatinha boneca.
Agora com a companhia da tua filha, tiveste muitos mais filhos. Carradas, tantos que já lhes perdi a conta. Tiveste a companhia do Artur, e agora da Minnie. A Minnie tem claramente o teu feitio.
O teu olhar só era de adoração para uma pessoa: o dono. Era ele que tratava de ti todos os dias. Infelizmente isso deixou de ser possível e tu ressentiste-te. Sabias que algo estava mal, como quando soubeste que a tua dona mais nova tinha sido operada. Hoje ainda vais disparada para o quarto dele, e ficas lá horas se eu te deixar. Se bem que as tuas idas a casa deixaram de ser frequentes, porque as habitantes caninas não vão muito à bola contigo. A mais velha por ciúmes, a mais nova porque é racista. Mas, não obstante, gostam de te ir visitar à garagem.
És, e sempre serás, a minha miau-miau. Foste a primeira, e foi contigo que eu aprendi a adorar animais. A ter paciência e a atender às tuas necessidades. Lembras-te quando eu te pintei as unhas? Às vezes era uma dona desnaturada. Também te gostava de vestir com as roupas do Nenuco. E tu passavas-te.
Por isso, Pushy, obrigada. Por nunca teres ido procurar outra família, por nunca teres ficado debaixo de um carro, por nunca me teres abandonado, e seres minha amiga em todas as horas, mesmo quando não estavas muito para aí virada.

Tou-lhe com um pó. A sério, segurem-me que eu vou-lhe ao focinho.

A minha vida é uma constante competição.
A maior parte das vezes comigo mesma.
Isto é tão patético que ando a competir hipoteticamente. A sério, tenho um problema.

Re

Recentemente, fui a uma festa de anos a um restaurante que fica mesmo ao pé da saída do metro de telheiras.
Éramos cerca de 20, e curiosamente ninguém se queixou:
.do tipo de comida (e tínhamos lá um vegetariano e tudo)
.de ser em telheiras (e consequentemente ser tão fora de mão para toda a gente... porque esse é o argumento mais estúpido que ouvi nos últimos tempos. Sendo assim, a faculdade também ficou fora de mão para muitas criaturas*...)
.de poder levar um tiro/ ser violado/ uma facada por ser em telheiras.
Houve um acordo unânime de vontades, e o mais importante, à vontade do menino dos anos, o que é raro nos tempos que correm.
Deixa-me a pensar que, hoje em dia, os casamentos deviam ser à vontade dos convivas e não dos noivos.
Estúpida sou eu, que sacrifico sempre a minha vontade perante os protestos dos outros... O meu namorado falou-me da dificuldade que foi organizar uma festa para mim: sushi e chinês não podem ser por x z e y não gostam/ não provaram e têm medo que lhes caia a língua. Siga. Telheiras não pode ser porque já sabes que alguém podia levar uma facada e depois a culpa era tua. Siga. Pensei na Pizzaria Marittaca, mas o pessoal não sabia ir lá ter. Mas é ao lado da Kapital! Pois, eu expliquei, mas houve protestos.
Posto isto, encerro aqui a minha habitual dose de boa vontade estúpida. Quem faz anos sou eu e quem manda sou eu (mesmo correndo o risco de ninguém lá por as patas). Tenho dito.

*Com isto não querendo dizer que a faculdade fica em telheiras, antes que me caia um piano em cima. Mas, sendo a 2 estações de metro de distância, sendo que se vê da faculdade e tudo, e que de carro basta virar na primeira saída do lado direito de quem entra na segunda circular; sendo que o eixo norte sul, e consequentemente a ligação da A2, A5, IC19 e afins vai lá dar, é má vontade.

Vida de estagiária

(O que eu sonhei a vir escrever um post com este título)


Quando eu fui para lá, falaram-me em bolas de cristal. Pensei que era só para os lugares comuns, género onde está o papel higiénico para substituir quando o rolo acaba, onde estão as folhas de rascunho, quando batem à porta ou toca o telefone tens que ir lá tu apesar de nunca ninguém te ter dito nada (deve ser pra alegarem que nunca pediram aos estagiários para fazer trabalho de secretária, lol).
Nah, afinal a bola de cristal teria aplicação prática. Género, 2 dias a encontrar um regime em que o caso encaixasse e a ler acordãos e depois de falar com o patrono n vezes, e me sair o desabafo, pois, se houvesse reserva de propriedade...
-Ah, mas há reserva de propriedade. Eu não lhe disse?
- Não (obviamente, senão tava ali com aquele trabalho todo e aquele discurso para quê?)
-Ah, mas está aí no histórico da conservatória.
- Olhe que não.
-Está está. mostre lá (esta estagiária é estúpida que nem uma porta, se não fosse o caso de ter a porta lá de baixo avariada e a secretária refilar tanto para descer e esta o fazer logo, mandava-a pastar)
Olhe tem razão, não está. Mas tem reserva de propriedade.

Isto é um exemplo. Já houve outro muito mais giro que valeu um telefonema da cliente em fúria.
Senhor patrono, senhora griposa, eu não adivinho. Nem eu, nem a minha ilustre colega. Artes divinatórias é mais com a minha irmã. E o estágio dela é muito mais giro do que o nosso (dá para beber vinho rasca à borla).

Coincidências

A árvore gira que está bué alta e nasceu de um caroço e que está assimétrica porque o ca..melo do lado resolve cortar (e não aparar) os ramos pela calada, está cheio de bichos, carradas, paletes. Curiosamente, tudo o que está nesse canteiro tem. Mas o que está nos outros, não. Aquilo vai apodrecer, mais cedo ou mais tarde. Vá, coincidência aquilo estar colocado ao muro que faz fronteira com o quintal da besta? Sim, é. Aliás, nem fui eu que chamei a atenção, nem tinha reparado.
Também é coincidência a besta ter instruído os rebentos para, todos os domingos às 10h da manhã, irem para a varanda(que está pegada com a minha, e tem uma proximidade muito irritante com a cabeceira da minha cama) com latas vazias e bater com força, assim como quem espanta ursos. Depois, 20m passados, a besta diz, e passo a citar "já chega", e chama os rebentos.
Cara senhora besta
a) eu não sou um urso. Quanto muito, um hipopótamo ou uma lontra;
b) dá muito nas vistas (e nos ouvidos também)
c) sinceramente não percebo toda sua essa fixação no meu agregado familiar.
d) os seus rebentos são amorfos.

Um dia ainda me hei-de rir na sua cara. Aliás, isso já aconteceu algumas vezes, mas um dia há-de ser a risura suprema.

Prémios

As "minhas" meninas de Évora ganharam um prémio.
Sapatinhos, disse logo eu. Nah. Nem dinheirinho, nem nada giro.
Acesso à base de jurisprudência. Um autêntico luxo nos tempos que correm.

Cupcakes e afins



Acho que sempre houve uma Martha Stewart escondida, algures, muito muito no fundo de mim. Dessem-me uma cozinha e coisinhas giras e não me importava de passar o resto dos dias lá. A sério. Até limpava e tudo. Lol.
Deve ser por isso que me perco em lojas de acessórios culinários.
Mas isto dos cupcakes começa a ser demais. E o que é demais enjoa.

A culpa é do Governo

Ouvi e calei-me perante a diarreia literária que alguns (muitos) blogs despejaram aquando da visita do Sr Papa, o Sr Chefe de Estado do Vaticano e Sr Chefe da Igreja Católica.
Àqueles que acham um absurdo o país parar porque o Papa veio cá:
Então não parassem. Só parou quem quis. Ninguém foi obrigado a ficar em casa ou a ir pr Fátima, Terreiro do Paço, Av dos Aliados ou afins. As escolas só fecharam porque o sr governo deu TOLERÂNCIA de ponto, e os srs funcionários públicos não quiseram trabalhar. Oh yeah. AH mas a escola onde a sua cria estava fechou! Então isso foi decidido pelos órgãos administrativos da mesma, não pelo Papa ou Cardeal.
O metro fechou? O metro fechou no perímetro de segurança, à hora da Missa. Que eu saiba também fecharam ruas agora pelo Rock in Rio e não estou a ler ninguém a protestar. Digam-me lá, como é que saíam ou entravam no metro naquelas zonas, vá.
As bandeirinhas da Carris? Isso é lá com eles. Pessoalmente eu até acho um horror em Dezembro sair à rua e os autocarros desejarem-me um Feliz Natal. A primeira vez que vi isso pensei que estava com alucinações e tudo. Isso são lá opções deles. Não culpem o Papa.
As honras que deram ao Papa? Bem! O Papa é o chefe da Igreja Católica. Assim como o Dalai Lama é o chefe do Budismo, e do Tibete. O que se passa é que, por razões históricas ( e Portugal é um país que deve muito à Historia), a Igreja Católica sempre esteve muito ligada ao nosso país. A Bula de 1493, que reconheceu Portugal como país, foi o Papa que concedeu! E não podemos esquecer o que muitas ordens religiosas fizeram pelo país. Sim, nem sempre foram correctas, mas é História. Não vamos agora morder a mão que nos deu de comer.
Sim, o Estado tornou-se laico aquando da República. Então, porque é que o Estado não devolve as igrejas, mosteiros, conventos, etc, que roubou, perdão, expropriou à Igreja? Se são separados e tal. Hum, parece-me que o divórcio não foi feito como deve ser. Parece-me que ainda há uma certa afinidade.

Vá, e àqueles que acharam mal o trânsito cortado, transmissões televisivas enjoativas, dinheiro mal gasto, etc etc, vou contar uma história:
Era uma vez uma menina que queria ir levantar o corpo do pai à morgue. Estavam 38º graus à sombra e havia velórios e enterros para fazer. Mas, como o Governo, na excelsa pessoa do ministro da saúde e secretários de estado do raio que o parta mais o governador civil e afins estavam no mesmo edifício da morgue a inaugurar não sei o quê, e, passo a citar "não podemos correr o risco de sua excelência estar a descer as escadas e deparar-se com um caixão" (devia ser o primeiro que via), essa menina mais familiares directos e amigos que se deram ao trabalho de ir lá ter com ela ficaram QUATRO horas à espera que o raio do caixão pudesse passar. E eu digo, se fosse por causa do papa, a menina teria ficado mais consolada.

Resumindo: todo o mal que advém no momento é culpa do Governo. Não culpem o desgraçado do papa.

Porquê Mat?



Venham a nós os fãs dos vampirinhos. BAH BAH BAH. NOJO.

Deliramos quando os ateus invocam o santo nome da Entidade Divina em vão.
E também fazem afirmações vãs.

Este ano o Rock in Rio vai ter uma montanha russa mais os RAMP os Sum 41 (finalmente) os Xutos (mais uma vez) os Snow Patrol os Muse (uprising) os Rammstein (rien de rien)os Soufly, a Susana, os cookies, e eu, e tu.

A acompanhar os cupcakes d hoje

Escolhi Alemão no 10º. Ano porque era isso ou Francês, coisa detsetável pelas professoras que tive. Aproveitou-se a do 8º. Ano, salvo erro, e mesmo assim sob o estigma de ser a minha aluna duma turma de 26 criaturas e não me lembro se me chegou a dar o 5.

Eu lia em francês, escrevia em francês, declamava, representava.

Três amusé, eu até sabia as declinações. Tinha para um efeito um mini livro que se tornou a minha bíblia e que hoje já não possui as páginas todas, tantas vezes desfolhados.

Sobre mim estava um peso que não via em cima de outras criaturinhas: mãe e pai professores de português, mãe de inglês e alemão, pai de francês aussi.

Daí eu esfalfar-me em trazes excelentes e etc para casa, para não desapontar.

Mas no 10º. Ano escolhi alemão. Porque estava farta do francês, porque queria aprender uma língua nova, por causa da progenitora, e por causa dumas criaturas que passavam na MTV e cantavam em alemão. A fim de perceber o que as criaturinhas cantavam, lá fui eu para o inferno. Que podia ter sido perfeitamente evitável caso me tivesse calhado outra professora na rifa. Facilmente comprovável quando a sra foi operada aos testículos e com a sua substituta, para além dos seher gutts que obtinha oralmente, tive um 18 num teste em que cerca de 80% da turma chumbou. Já agora, isto no 12º. Chegámos ao ponto de ter nota mais elevada a ed. Física que a alemão. Shame on me. Facto que se veio a revelar irrelevante, passo a redundância, quando saco um 14 (ou quinze, mas é melhor vangloriar-me por baixo), no exame nacional, e sou a única a subir. Ora toma minha meretriz.

Entretanto embirrei terminantemente com os senhores alemães.

Isto até um affair me reobrigar a definir as minhas convicções metaleiras/ undergroundeiras. Aí sim, Ich will und Du hast a torto e a direito; estávamos na época do Dalai Lama e do reise reise e só não fui ao P. A. porque nessa época ainda não ia a concertos sozinha para esses lados (só coliseu, cá agora). Em vésperas de concerto esgotado, um pseudo engate da festa de cerveja oferece-me bilhetes, amor e boleia, ao que eu, como menina de boas famílias e convicções um tanto duvidosas nessa matéria, recusa, ficando a remoer aquilo até se lembrar do próximo.

A minha relação com os senhores é assim, um amor-indiferença, como já percebi que se pautam as relações entre os seres humanos normais.

Entretanto quis o vil destino que a criatura com quem eu viesse a trocar saliva mais amiúde tivesse uma profunda adoração pelas criaturas. Leva a bicicleta. De vez em quando lá berro eu que sou arrastada para moshes e cenas do género, mas no fundo no fundo até gosto.

Como ando numa de aprender com os erros passados, eis que no dia 30 me arrastarei obedientemente para lá, falarei educadamente a todos os gajos, machos e simpáticos que façam parte do grupinho dele, e tentarei não afogar as mágoas em cerveja.

Que no fundo, é a imagem de marca de todo o bom alemão que se preze.

*n.b.: qualquer palavra em alemão patente neste post está pessimamente escrita

Ainda a tequilla

Vamos pró Urban e eu prometo que desta vez não vomito no táxi. Shame on me.

Peregrinação. Fernão Mendes Minto.

Ah, não me sai da cabeça.

O meu blog é melhor que o teu

Senhores, posso ser só eu a olhar para ele, mas aqui o conteúdo destina-se a atingir única e exclusivamente uma pessoa: moi même. Ah, noutros blogs também? Bah, nem exclusividade tenho. Mas eu falo com conhecimento de causa. Toma toma toma.

Pontos de vista

A minha verdade nem sempre é a verdade dos outros.
A minha verdade dobra-se sempre, qual a senhora do WiiFit no yoga, perante as verdades imperativas de outrem. O que são verdades imperativas? São afirmações que saem da boquinha de seres já com idade para ter juízo como saem birras da boquinha de crianças de 2 anos. É ASSIM E AI DE TI QUE DISCORDES.
Leva lá a bicicleta.

Ai que me dói as patas

Quero ténis todos os dias. Para poder sair daquele mini-antro e arrastar-me decentemente ao bairro alto e alambazar cupcakes decentes sem paw pain. Depois quero poder arrastar-me à Tom-Tom Shop e ver se está no sítio, a loja que é "minha" e que me faz neorefrear os instintos possessivos.
Quero ténis para poder ir à Bica, correr e ultrapassar o elevador, estar no miradouro e dar um saltinho num instante ao Cais de Sodré a tempo do comboio da 19.40, que no horário de verão é às 19.45.
Lisboa é minha, mas só da Sé a ocidente. E o parque das Nações, vá. Porque eu palmilho aquelas ruas como ninguém, e tenho prazer em me perder nelas.

Pow how

Tempus fugendi

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