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O que vou ver amanhã


Persepolis - QuickTime Trailer


Geeks em lojas de geeks ganham convites para antestreia de filmes que estamos para ver o que será mas que parece interessante (e convidam namorada, claro,humpf ).

Sinais dos tempos

As ratoeiras agora chama-se "estações de isco".
Compra-se croissants com a data de fabrico de amanhã (devem ser assaz frescos!)
Oh yeah.

Do dia de ontem

Sobre a exposição do Hermitage:
A grande lacuna foi a ausência de ovos Fabergé. Nem uma réplica para amostra. De resto, tenho a dizer que aquele mito de as pessoas idosas são mais educadas que a juventude de hoje em dia e de dias passados é mesmo um mito. Pois quando se tem a sorte (azar) de apanhar com vários autocarros cheiiiiiiiiinhos de idosos e ainda mais com um guia, tenham medo, tenham muito medo. Podem tar a admirar um quadro e de repente terem um trio prespegado mesmo no pouco espaço entre vocês e o quadro (btw, porquê a ausência de cordões, I wonder). As vitrines são para ser tocadas; cabeceadas (esta palavra existe?) até. E se houver um trenó com uma manta em cima, não importa que a placa diga que essa manta já sobreviveu 2 séculos, temos que a apalpar, a ver se é quentinha. Ah, e se precisarmos de passar para algum lado, toca a apertar o bracinho do ser mais próximo (neste caso, eu), com muita forcinha.
Mas chega de dizer mal. Viva o serviço Sapo Verde, o dilatador de anus (ou seria recto?), os quadros e os imperadores com palácios de verão e inverno.

Sobre o melhor bolo de chocolate do mundo:
Vil mentira. Um cubículo com duas mesas e oito cadeiras, e obviamente, se o bolo fosse efectivamente o melhor do mundo, estávamos mal. Mas é comestível, in spite of.

Sobre a cozinha nepalesa:

Meio picante é aguentável; contudo há que ter atenção se no final não serão cobrados 5 cafés a 2 pessoas, tais como a TÃO DESEJADA GARRAFA DE ÁGUA que nunca chegou a aparecer, a não ser na conta.

Sobre a prenda:
Desconfiem quando na loja onde foi adquirida perguntam à vossa cara metade se o destinatário tem mais de 3 anos, para saber como se pode embrulhar.

Resta agradecer publicamente aos responsáveis por tal dia ter sido agradavelmente exequível, e venha outro.

Porque amanhã é aquele dia




Then. Um videoclip piroso qb, adequado às circunstâncias.

Silence is gold

Sou muito sensível a barulhos. Desde pequena, lido mal com motas e camiões barulhentos, com pessoas que falam muito alto, vizinhos que não deixam dormir, etc etc. Especialmente, os meus progenitores não são propriamente os seres com as vozes mais amenas do mundo.
Talvez por isso, não me tenha feito muuuuuuuuuuita diferença o facto de não ouvir praticamente nada do ouvido direito há uma semana. Até a forma como descobri foi caricata: pensava que tinha um phone avariado. Mas enfim, é chato não perceber nada, é chato meter a tv mais alto, é chato pedir a toda a gente para repetir o que acabou de dizer. Ah well. Lá fui eu às urgências, porque não era só o silêncio; agora havia dor. O sr dr admirou-se como é que eu ainda ouvia algo. E disse que às vezes dava muito jeito não ouvir, poderia ser uma virtude, perguntou se eu tinha a certeza de querer mesmo ouvir (bora gozar com ela!). Ao que eu respondi que se não fosse pela dor, nem me importava muito. Não me escapei a 5 lavagens (em minha defesa alego que tenho o canal auditivo muito estreito e que por isso a cera fica lá acumulada, há gotas para isso, mas não tavam a dar nada). O sr dr foi muito simpático. Quis saber o que fazia eu na vida. Direito? Na clássica? Ora, conheces o Oliveira Ascensão? Foi meu colega. E o Paz Ferreira? Também, e é meu amigo. Já a senhora enfermeira gozou algo com a minha situação, tás lixada, 65mil recém-licenciados desempregados, estágio não remunerado, ainda por cima direito, ui. No fim, desejou-se há vontade, mais de três vezes boa sorte, foi até ao corredor a berrar boa sorte que bem precisas. O sr dr disse p não ligar, mas também disse que o panorama não era animador. Oh, agora teria dado jeito não ouvir. Estou um bocadinho farta de que cada vez que perguntam em que curso estou comecem a recitar o Apocalipse.

Btw, por que é progenitores decidem berrar por tudo e por nada quando há eco na minha cabeça? Sim, porque agora oiço tudo terrivelmente nítido, até o roçar do casaco parece uma tempestade. Enfim. Oito ou oitenta.



Kate Nash - Foundations




Au Revoir Simone - Sad Song



E porque as aulas vão recomeçar. E porque gosto de dobragens.

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