"Ah, estuda direito?" pergunta o taxista algures na Av de Berna, enquanto táxi ziguezagueava por entre as filas de trânsito de hora de ponta, com a condicionante de ser vespéra de 3 dias de nada fazer. E depois, sem esperar pela resposta, logo desfia o rol: que o filho dele também andou nesse maldito curso, e que estou lixada, e que quer saber a menina o que ele faz agora, ah, tem uma empresa de estofos, ainda andou 3 anos na magistratura mas aquilo era muito duro, não é vida para ninguém, etc etc, mas que agora mora numa vivenda num condomínio fechado para os lados de Cascais, tem 2 carrinhas, um mercedes não-sei-quê e ainda um toyota Yaris pra mulher, e anda sempre em viagem, etc etc, que vida mais triste que eu fui escolher, andei 5 anos a estudar (mal sabe ele que são 6, se ficarmos por aí...) para nada porque é sabido que não vou trabalhar na área.

Quatro horas dentro de um táxi. O pesadelo. O horror. A tortura. Imaginem que a família do senhor era quase toda ligada à magistratura. As histórias que eu ouvi. De mortes atrozes, de esquemas de tribunal, etc.

Sexta feira, cadela Kitty foi operada mais uma vez. Veterenário vira-se para mim, e eis que ao fim de 6 anos de relação comum, me pergunta que curso estou a tirar. A sério, nunca tinha ouvido, a seguir à resposta, direito, grito mais perfeito de puro terror. E a seguir um coitada. desgraçada. E vem a inevitável pergunta- na clássica? Desta vez, a irmã do ilustre físico canino e felino e o que mais houver tinha sido a vítima. Vítima essa que esteve 4 anos sem arranjar trabalho, que se foi entretendo em pós-graduações e que agora trabalha na alfândega..."Dizem que nós somos a geração rasca, mas nós é que nos vemos à rasca para arranjarmos emprego, não foram os nossos pais. Um conselho, quando terminar, volte para cá que Lisboa nunca gostou dos alentejanos e nós não nos damos bem lá". Pois. Sim. Dos dois casos respondi que o meu sonho era trabalhar na Molly Maid, ou no Mac. E mesmo assim. Não seio.

Haja Entidade Divina

Sr D., trabalhador honesto e responsável, recebe royalties da Sociedade por quotas Puff!. Sr D. está orgulhoso de si próprio, pois limpou a casa toda, tudo a brilhar, fez o jantar para 2 dias e ainda arrumou com a matéria de bancário. Siga. Sr D. está assaz preocupado com a matéria de sociedades, pois acha que não vai ter tempo para ler tudo. Sr D. nem sabe, nem tem vontade de se inscrever nas frequências/exames. Sr. D. hoje percebeu um bocadinho mais de Sucessões. A irmã do Sr D. chegou a casa sem qualquer tipo de consideração pelo trabalho empreendido. Sr D. esteve mais perto da Escandinávia no sábado, tendo palheta para o comprovar. Sr D. não sabe se há-de acolher um herbívoro roedor. Sr. D. está-se a expandir. Amanhã será o dia D para o Sr D..
Tendo em conta os dados apresentados, tribute o Sr D., dizendo se aplicou a Directiva, um ADT ou simplesmente o direito interno. E já agora, diga se acha que o Sr D. vai sobreviver a isto tudo.



Dizer que a música tem linguagem universal está batido. Dizer também que a música nos ajuda a identificar e em determinadas fases da nossa vida é cliché. É bom ouvirmos música com que nos identifiquemos. Especialmente se vivermos isolados da civilização e se não nos identificarmos com os seres que por lá andam. Primeiro ouvimosa música, gostamos, aguardamos ansiosamente plo próximo clip, decoramos as letras, descobrimos o que há na net para ver. E sonhamos com a possibilidade de os ver ao vivo. Sim, sonhamos, porque vivendo longe da civilização já é difícil, quanto mais que a banda venha ao nosso país.
Desde os tempos de Ocean Born que oiço Nightwish. Há quase 10 anos. E sempre sonhei com a possibilidade de virem cá. Infelizmente quando isso aconteceu, foi em Vilar de Mouros, época de orais, muito longe, e concerto em festival é diferente de concerto a solo. E também não foi nada de especial, segundo pareceu. Também tive oportunidade de os vir a Madrid com os Sonata Artica, mas deixei passar. Entretanto a Tarja armou-se em parva e puff. Já não é a mesma coisa. São eles mas já não são. Contudo, vou ver Nightwish. E espero que valha a pena, pelos bons velhos tempos.

Se o arrependimento matasse...

Se o arrependimento matasse, já estaria putrefacta há muito tempo. Há coisas que faço e que me arrependo logo a seguir. Outras levam o seu tempo, mas lá chegam. Felizmente não são assim tantas.
Arrependo-me todas as semanas de ter sido burra, estúpida, altruísta, filantropa, whatever, o que me quiserem chamar, por ter feito isto.
Porque não há uma só semana em que não tenha vontade de ofender alguém numa aula, ou de chegar ao blog e ver lindos serviços, como o último post.
Temos trabalhos para publicar! São grandes! Vamos pois transformá-los num ENORME post,para lixar a apresentação do blog e causar nervos a quem leia aquilo, ao invés de usar share programs, porque não sabemos utilizá-los e temos vergonha ( ou sei lá o quê ) de perguntar ao ser que tomou a iniciativa do blog e que resolve os problemas técnicos! Sim, porque no final quem tem o trabalhinho todo é quem faz copy paste dos mails que são enviados para o email pessoal, porque a turma não tem mail, I wonder, para onde é que terão enviado os pedidos de convite...

Chama-se a isto QUID PRO QUO ( e desculpem o desabafo ).

Não há pachorra




Não tenho vontade de estudar. Não tenho vontade de fazer nada. Por mim nem saía da cama.
Será inércia, preguiça ou falta de motivação - whatever, é frustrante.

An end had a start


Ontem foi dia de Editors.

Barack Obama

ou

Hilary Cliton

?

(Por favor, tentem abstrair-se de que quem fez isto era um bocadinho parcial)

(Para seres incautos, é favor carregar no link e depois ir carregando (múltiplos links), há coisas que se repetem mas podem ir surgindo coisas novas - testem a vossa paciência até ao limite)

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