Dizer que a música tem linguagem universal está batido. Dizer também que a música nos ajuda a identificar e em determinadas fases da nossa vida é cliché. É bom ouvirmos música com que nos identifiquemos. Especialmente se vivermos isolados da civilização e se não nos identificarmos com os seres que por lá andam. Primeiro ouvimosa música, gostamos, aguardamos ansiosamente plo próximo clip, decoramos as letras, descobrimos o que há na net para ver. E sonhamos com a possibilidade de os ver ao vivo. Sim, sonhamos, porque vivendo longe da civilização já é difícil, quanto mais que a banda venha ao nosso país.
Desde os tempos de Ocean Born que oiço Nightwish. Há quase 10 anos. E sempre sonhei com a possibilidade de virem cá. Infelizmente quando isso aconteceu, foi em Vilar de Mouros, época de orais, muito longe, e concerto em festival é diferente de concerto a solo. E também não foi nada de especial, segundo pareceu. Também tive oportunidade de os vir a Madrid com os Sonata Artica, mas deixei passar. Entretanto a Tarja armou-se em parva e puff. Já não é a mesma coisa. São eles mas já não são. Contudo, vou ver Nightwish. E espero que valha a pena, pelos bons velhos tempos.