As pontes são uma grande invenção. Surge um feriado a meio da semana e puff!, não se trabalha no(s) dia(s) que separa(m) do fim de semana. Pena o comum dos mortais ter que tratar de tantas cenas mortalmente comuns e ter que se levantar cedo à mesma. Pena chegar a uma agência bancária (que por acaso diz-se que é do estado) e dar com tudo às escuras e fechado. Pena arrastar-se à outra (ena, mas que cidade bem fornecida!), e deparar-se com o caos, porque, imagine-se há greve e só três funcionárias vieram trabalhar.
Greve. Yeah right. Cá para mim fizeram foi uma pontezinha.
Isto depois de uma reunião muito agradável, onde constatei que o colega tem uma secretária de nome adorável, e vai trabalhar de TÉNIS (mas pede desculpa aos clientes por isso). Ah, colega, pouco faltou para me agarrar a si e partilhar as minhas mágoas.
O colega tem um pouco de George Orwell em si, e também não gosta das obras do Engenheiro. Sempre que privo com ele, vaticina sobre o negro futuro do país. Bem, entretanto lembrei-me que ele é muito fan de citrinos.
Entretanto, noutro dia encontrei uma nota de 5€ muito amarfahada na mochila. Arrumando o quarto, encontrei 10€. Depois, 200€ dentro de um livro. A semana passada encontrei 50€, em notas e em locais separados algures na minha cripta. E sexta descobri que tenha uma conta que desconhecia com a enorme quantia de 57€. Ena. Se isto continuar assim, escuso de ir trabalhar.