http://entretenimento.pt.msn.com/cinema/gallery.aspx?cp-documentid=153951011
Vá, não escrevi tudo, mas quase tudo. E consegui utilizar a palavra almejar, ogre e supercalifragilix (e não ofender nenhum puto). É obra!
Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós.
Cada um que passa em nossa vida,
passa sozinho, pois cada pessoa é única
e nenhuma substitui outra.
Cada um que passa em nossa vida,
passa sozinho, mas não vai só
nem nos deixa sós.
Leva um pouco de nós mesmos,
deixa um pouco de si mesmo.
Há os que levam muito,
mas há os que não levam nada.
Essa é a maior responsabilidade de nossa vida,
e a prova de que duas almas
não se encontram ao acaso.
(Antoine de Saint-Exupéry)
29-06-1900 - 31-07-1944
Naquela linda manhã
Estava a brincar no jardim
A certa altura a mamã
Chamou-me e disse-me assim:
Não brinques só a correr,
Tropeças sem querer,
Se cais ficas mal.
Respondi: pronto está bem.
Depressa, porém esqueci-me de tal.
Não me lembro depois como foi,
Escorreguei, caí no chão.
No joelho ficou um dói-dói; no nariz, um arranhão.
Desde então procurei ser melhor
Por ser mau, fui infeliz.
Faço agora tudo quanto a mamã me dizzzzzzzzz.
"Mantendo a abordagem aforística, é caso para dizer que o sapateiro foi além da chinela."
Com magistrados assim, o futuro da justiça portuguesa prevê-se risonho.
Tenho que lhe contar isto,...
Mas depois constato que já não há ninguém para contar.
Ora, isto é de gente insana. É, pois. Não tarda tou como a Alexandra Solnado.
Para além dos meus mais patentes defeitos, que estou sempre a descobrir (e há quem os enumere por mim, o que agradeço pelo motivo que vem a seguir), sou terrivelmente preguiçosa. Sou-o, pronto. Dá-me trabalho postar, dá-me trabalho mexer no código do blog, dá-me trabalho uploadar fotos, enfim, sou uma comodista.
Por isso, bolas, oh Duarte, esqueceste-te do Twitter e do Hi5! Só para me dar trabalho, aposto...
Meia noite e meia, semi na cama, ela vai para o quarto dela. Abre a porta e fecha a porta logo a seguir, abruptamente. Mas fica do lado de fora.- Podes chegar aqui, sff? Epah, não, já tou na cama. - A sério, vem cá. Depressa. DEPRESSA. Ainda demoro o meu tempo. Eis-me chegada ao corredor, - Acho que está um gato no meu sofá. Ah, digo, coitadinha, e principio a voltar para a cama, farta que gozem comigo ando eu. - Não, a sério, eu abri a porta e ele estava no sofá a olhar para mim. É enorme e cinzento. Bem, abro a porta, et voilá, nada. Ainda arredamos o sofá, espreito até onde posso debaixo da cama, bato no colchão, nada. Quero tomar disso que andas a tomar. - Não, a sério, eu não estou maluca, vi um gato. Epah, é impossível, como é que um gato entrava no segundo andar, e com a porta sempre fechada? Nisto, um MIAU. Nítido, perfeito, audível, miauu. MEIN GOTH, a criança tem razão. E agora, o que fazer? Primeiro passo, fugir, não vá o gato ser enviado do demónio (e ter pulgas). Depois, enfim, confrontarmo-nos com o felino. E depois abrir porta da rua pra felino bazar. Isto com gritos histéricos osga alike à mistura, porque isto de ter um gato alheio na cama a meio da noite tem que se lhe diga. Felino não baza. Felino já baza. Vai para o corredor, olha para nós, e volta prá cama. Enfim, lá agarrei no bixano. A sorte é que era fofinho e educado (e asseado),e até me agradeceu quando o coloquei na rua. Como entraste, gatinho, nunca saberemos. Mas para o ano, pelo sim pelo não, não vá aparecer um hipopótamo, tomaremos precauções extra.
A cave da Barata tinha um gostinho especial. As horas que eu lá passei ficam para sempre guardadas. Havia a papelaria com o coelho gigante, que o meu namorado da altura, um amor, foi sondar o preço e ficou por isso mesmo, pelo amor.
Lá em cima almoçávamos quando tu me vinhas buscar a casa para o efeito. Lá no meio tive encontros imediatos que me deixaram, literalmente, sem pinta de sangue.
Adaptei-me depressa, mas as minhas capitais preferidas foram a de Paris e a de Madrid. Ah, tão diferentes mas tão iguais, com as suas lojinhas escondidas, tesouros por descobrir, e que eu ainda vou visitar quando me é imperativo estar sozinha. O que eu gostava de me perder e andar sem destino, para a maior parte das vezes ir dar à estátua do sr da bicicleta.
Fui, e sou, muito feliz naquele cantinho do mundo. Fui porque o vivi, sou nas minhas memórias.
Obrigado por me teres deixado ir para lá.
Sem conceder no exposto e ad cautelum:*
A alguém que anda à procura de correspondência facto-cronológica: sorry, neste blog não irá encontrar disso. Aqui usam-se as novas e velhas tecnologias para se despejar tudo o que vai no cérebro, e depois posta-se quando houver cabimento temporal. Vida de cabra de casa é lixada, já diria ela.
*tb sei falar direitês, já mencionei?
Só de pensar em vestido, sapatos, prenda, dá-me uma coisa muito MÁ.
Ora, chega um ponto na existência em que, querendo ou não, se faz um ponto da situação. E a situação está negra. Mas podia estar pior. Sendo assim, há várias opções:
1) Remoer a todos os segundos acontecimentos passados e a haver. Pode provocar insónias.
2) Aguentar, tipo balde, tudinho o que quiserem mandar cá para dentro. É claro que, tal como um balde, há o risco de transbordar. E quando transborda não é bonito. Depende do conteúdo. Mas não é à toa que existe a expressão "gota de água". Normamelmente, a gota é mais nitrogénio. Faz nuvens em forma de cogumelo. Eu, por exemplo, fico rouca, arranhada, negra. Só usar com pessoas das quais se tem a certeza que não vão contribuir para o registo criminal. Poderá suscitar pancadas nas paredes de vizinhos irados.
3) Não se passa nada: a vida é um mar de possibilidades em aberto, com o path, a yellow road, em tons arco-íris e nuvens cor-de-rosa. Pode provocar depressões, quando as pessoas caírem na real, como dizem os meus vizinhos de cima.
4) Deixar andar até ver. É um mix das outras. Dá resultado? Até ver.
Ora, parafraseando alguém que citou Shreck, ogres have layers. Like onions. Quando as camadas caem todas, fica o núcleo, que é muito frágil.
Retira-se daqui todas e quaisquer conclusões. Até nenhumas. Estou habituada a ser mal interpretada. Uns ofendem-se porque acham que eu lhes chamei estúpidos, outros chamam-me estúpida a torto e a direito (mais a direito), e eu não tenho direito (lá está) a ofender-me.
Outros pensam que são o centro. A periferia cá está para os acolher. Até ver.
Já aprendi que às vezes perguntar ofende. Às vezes, a simples pergunta está tudo bem? desencadeia berros tipo o que é que tu tens a ver com isso, o que é que isso te interessa. Nada, sinceramente já estou arrependida de te ter perguntado. Nem estou tampouco interessada na resposta: o interesse na prestação esfumou-se com o vento que o berro gerou. Olha se eu te respondesse assim, cá não faltaria. Mas, como diria alguém, somos cidadãos de segunda, com obrigações de primeira. Incluem apajar e serviço ao domicílio.
-.-
É de mim ou de repente arrefeceu?
Akka, O.A.
(até porque, como alguém disse, eu ando aqui a pastar)
Estou com uma nostalgia imensa da tarde em que fomos para a esplanada da Mexicana, tu pediste uma amêndoa amarga, eu um chá de menta, o empregado foi idiota e exigiu-nos o dinheiro logo. Se bem que eu ache que ultimamente todos os empregados da Mexicana andam armados em otários. Tenho que resondar o Galeto, não voltei lá desde que foi encerrado pela ASAE (nostalgia de banana split). As avenidas novas têm um lugar muito especial no meu miocárdio.
Eram 16.04h. O escritório está vazio, sem contar com as desgraçadas das estagiárias e com outra alma que acha que na ponderação trabalho - selecção vence o trabalho. Não que eu esteja muito chateada, mas magoa-me a falta de consideração. Ah, uma vez que nós tencionamos ir ver a bola, vocês podiam ir caçar gambuzinos. Nah, as estagiárias são necessárias para abrir a porta e atender telefones. Uma arte que tem que se lhe diga. Não pensem que é só dizer está lá, ou abrir a porta e estar a andar. NÃO, há toda uma série de vicissitudes. Por exemplo, não rir e não pedir para repetir duas vezes quando o cliente tem um nome muito estranho. Mesmo muito estranho. Ou quando o estafeta é parvinho, benza-o a entidade divina.Acontece aos piores.
"As tuas desculpas não me servem de nada" ; "As desculpas não se pedem - evitam-se". Se até uma criancinha de quatro anos recita isso em modo automático, lá está, eu deveria saber que vou passar mais noites por dormir do que propriamente alcançar a so called bliss. Mas como a minha prog diz que a minha idade mental são cinco anos, tenho para mim (mais um termo fofo) que ainda hei-de atingir a verdade.
Porque razão nunca vi o filme o Maquinista? Bem, para além da impressão que me iria fazer ver o Christian Bale pele e osso, para mim um autêntico filme de terror passa pela privação do sono. Só de imaginar estar mais de 3 dias seguidos (o meu record) sem dormir, dá-me uma coisinha má.
Tou a morrer de sono. Não como nas aulas de Economia Política, mas para lá caminho. Não percebo as criaturas que passam bem com menos de seis horas de sono. Cá para mim fizeram algum pacto com o Belzebu.
Hipoteticamente falando: Quando Lara Croft deixa para trás o seu mentor Lord Von Croy, há um misto de dor e satisfação mal contida por se ver finalmente a voar a solo. Para além duma nova mochila velha, Miss Croft tinha adquirido / apreendido várias skills que posteriormente lhe vieram a ser de fulcral importância. Apesar de ser deveras irritante o homenzinho estar sempre agora vais tu lá abaixo, agora entras tu no poço, vais buscar aquilo mas é para mim, rasteja até ali e carrega na alavanca para eu poder passar; o que é certo é que a mocinha aprendeu. É claro que no fim fartou-se (I'll walk my own path now), mas é um preço que os bons mestres por vezes pagam. Por exemplo, o meu Professor de música. Não há dúvida que ele é um músico, e o seu percurso comprava-o, mas ambos tivemos o azar de calhar um com o outro. Vá, eu agora até posso recordar com carinho as guerras de giz/bocadinhos de borracha que mantínhamos na sala de música, ou quando ele me ofereceu penas de pavão que retirou dum quadro da parede como prenda de natal, ou tivemos uma pequena dissertação sobre póneis/ cavalos azuis que foi dar a porcos. Mas na altura quis-me ver livre dele e agora, olha, podia ser uma criatura de renome e estou para aqui a escrever baboseiras (palavra muito em voga nestes últimos meses, hein?) enquanto devia estar a acabar uma P.I. Ora, mas eu constatei recentemente que ODEIO advogados, pseudo-advogados, e afins. Vá, juristas incluídos. E isto porque começa-me a irritar sobremaneira a forma de falar das criaturas. Parece que se estão a dirigir a mandatários da parte contrária (ora toma, eu também percebo umas coisinhas). Razão tem a Naná, que diz que colegas são as meretrizes. Será que elas também notificam, requerem, esperam deferimento, etc etc? Guess not.
"Espalhando as suas vísceras pelo asfalto" - Quando um acórdão contém esta maravilhosa conjugação de substantivos, dá vontade de adicionar o site da dgsi ao roller e de o ir espreitando amiúde para ter uma noção de como vai a literacia portuguesa.
O D.R. nº 281/99 de 26/7 veio estabelecer como regra a insusceptibilidade de celebração de escritura pública que implique transmissão de prédios urbanos ou suas fracções autónomas sem a existência de licença de utilização.
Dos preceitos dos arts. 879.°, al. b), e 882.°, n.°s 1 e 2, do Código Civil decorre que, na compra e venda de imóvel ou fracção autónoma, a obrigação de entregar a coisa compreende a entrega dos documentos, relativos ao imóvel ou fracção vendida, que o vendedor tenha consigo no momento da venda e que estejam associados ao direito de fruir e dispor plenamente da coisa.
A falta da licença de utilização pode ser considerada como uma limitação que onera anormalmente o imóvel ou fracção que dela carece, mas tal limitação só é susceptível de ser invocada contra o vendedor, como vício do contrato, se, por dolo do vendedor ou por erro, a falta da licença era desconhecida do comprador no momento da celebração do contrato (art. 905.° do Código Civil).
Se há coisa melhor que o cheiro de Melissas novinhas em folha, eu não quero saber.
http://www.angonoticias.com/full_headlines.php?id=8980
E de repente podia lembrar-me de mais umas quantas. Não ter liberdade de expressão por exemplo.
Criatura, aprende a escrever! Andas a gralhar demais.
Têm fibra e ferro, são pequenas, fáceis de comer, não têm casca, o caroço não é iac como o das uvas, e combatem activamente a anemia e mais outras coisas que tais. Pena saberem mal (isso e serem fruta).
Segunda pulgas, quarta e quinta carraças.
Hoje, parasitas daqueles maiorzinhos.
As pontes são uma grande invenção. Surge um feriado a meio da semana e puff!, não se trabalha no(s) dia(s) que separa(m) do fim de semana. Pena o comum dos mortais ter que tratar de tantas cenas mortalmente comuns e ter que se levantar cedo à mesma. Pena chegar a uma agência bancária (que por acaso diz-se que é do estado) e dar com tudo às escuras e fechado. Pena arrastar-se à outra (ena, mas que cidade bem fornecida!), e deparar-se com o caos, porque, imagine-se há greve e só três funcionárias vieram trabalhar.
Greve. Yeah right. Cá para mim fizeram foi uma pontezinha.
Isto depois de uma reunião muito agradável, onde constatei que o colega tem uma secretária de nome adorável, e vai trabalhar de TÉNIS (mas pede desculpa aos clientes por isso). Ah, colega, pouco faltou para me agarrar a si e partilhar as minhas mágoas.
O colega tem um pouco de George Orwell em si, e também não gosta das obras do Engenheiro. Sempre que privo com ele, vaticina sobre o negro futuro do país. Bem, entretanto lembrei-me que ele é muito fan de citrinos.
Entretanto, noutro dia encontrei uma nota de 5€ muito amarfahada na mochila. Arrumando o quarto, encontrei 10€. Depois, 200€ dentro de um livro. A semana passada encontrei 50€, em notas e em locais separados algures na minha cripta. E sexta descobri que tenha uma conta que desconhecia com a enorme quantia de 57€. Ena. Se isto continuar assim, escuso de ir trabalhar.
Odeio a Kate Hudson.
Meretriz (palavra que tomou novo sentido depois de a ter dado a conhecer ao Squall, ontem).
O meu exnamorado, coitadinho, ocupado a ter 20 em orais e afins, não lê fbs nem blogs e depois apanha indirectas do ar. Indirectas não, considerações com conteúdo.
Tinha coisas pertinentes para partilhar mas varreram-se-me. A miúda de quatro patas dá comigo em doida. Fez dois aninhos a semana passada. E é tipo um mata-borrão.
Amanhã não me arrasto para a work station mas mesmo assim não me livro de consultar um "colega" (como a criatura insiste fofinhamente em me chamar). Se ele me oferecer partnership não penso duas vezes. Foi isso e o #### do contabilista a insistir em conhecer-me. Havia de ser bonito.
(Gosto que ele tenha o comentário conimbrincense na sala de reuniões. Dá um ar dark à coisa).
Se tu estivesses cá, nada disto tinha acontecido. Fui burra (perdão, estúpida) e quis desafiar a lembrança da tua autoridade. E agora tenho sete (so far, and counting), para mais tarde recordar. Se houver um mais tarde, que tive a ver na net e as consequências são assaz nefastas.
Gosto dos colegas novos. São fofinhos, simpáticos, até ver. Mas descobri que odeio advogados. Sorry, no hard feellings.
Don't call my name don't call my name Fernando I'm not your babe I'm not your babe Roberto
Mas é catchy
Segunda, dia 7 de Julho de 2010 - Hugo Henrique foi abatido. Na nossa mente (minha) soou a corneta e a música de caça dos Rammstein e criatura entregou a alma ao criador. Está bem que estava um bocado em baixo. Mas era a primeira viatura.
Entretanto, o substituto está em Valladolid. Ou lá como se escreve (não me apetece googlar). Vala do Lidl, pronto. E o governo oferece-me o carro topo de gama (isto porque com o aumento dos impostos fica mais barato o topo de gama do que um mais modestinho - lá está, a tributação inversamente proporcional.
Depois de ler determinado post em determinado blog estou-me a rir tanto que até sinto o estômago aos saltos.
A única coisa que eu tenho em comum com um fã do Twighlight será o facto de a ost do próximo filme não me sair da cabeça
Posted by Senayuri at 23:35I was searching
You were on a mission
Then our hearts combined like
A Neutron Star Collision
I had nothing left to lose
You took your time to choose
Then we told eachother with no trace of fear that
Our love would be forever
And if we died
We died together
And I
I said never
Cause our love would be forever
The world is broken
And halo's fail to glisten
We tried to make a difference but
No one wants to listen
Hail, the preachers fake and proud
Their doctrines will be cloud
Then they'll dissipate
Like snowflakes in an ocean
Love is forever
And we'll die
we'll die together
And I
I said never
Cause our love could be forever
Now, I've got nothing left to lose
You take your time to choose
I can tell you now without a trace of fear
That my love will be forever
And we'll die
we'll die together
And I
I will never
Cause our love
Will be forever
Foleiro? Foleiríssimo. Mas eu gosto. O que não gosto é das imagens de vampiragem e afins a estragar o videoclip.
E tua, e tua, e tua e tua. E tua. E tua também.
Esqueci-me de ninguém?
Ah, sim. E tua.
Estou certa que se o Sr Fernando Pessoa vivesse agora, em vez do poema Tabacaria, escreveria um chamado Sapataria (e não, não é a freguesia prós lados da Malveira).
E claro, tinha que ser sobre uma pequena, asseada, que compraria sapatos para depois se queixar como só as fêmeas se sabem queixar, de que fazem dói-dóis atrozes.
Ora vamos lá a ver se eu entendo:
Sapatos são giros (alguns), caros (os giros) e fazem dói-dói. Há uma correlação entre estes factores. E é directa. Ora, porque será que seres querem gastar rios de dinheiro em objectos que as fazem sofrer, e se na maior parte das vezes raramente os usam, ou se é certo e sabido que at the end of the day vão andar a uivar? Porque o mulherio é uma raça um bocado estúpida. Se não era muito melhor ténis. Ténis todos os dias. Uns pretos, uns cor de rosa, uns castanhos, uns verde alface. Ténis. Não muito caros, confortáveis, todo o terreno. Acabavam-se com as desculpas, ah atrasei-me, sabes, com estes sapatos...ah, não consigo andar mais depressa. Ah, torci a patinha.
Não consigo perceber. E também não entendo o número de equilibrismo que muitas fêmeas fazem para andar nas alturas. Jeez. Mas para quê, senhores? E senhoras. É masoquismo? Ah bom.
Uma vez disseram-me que se mede o grau de cabrismo duma fêmea pela altura do seu salto. Sou obrigada a discordar. Tenho-me como a maior cabra da região (ultimamente com laivos de hipopótama), e o máximo em que me consigo empoleirar são uns 5cm, e é para ir deitar o lixo à rua.
O que há a fazer quando acabam os concertos e se apresenta o vazio pela frente? O próximo na agenda é só em novembro, isto de fizermos ziguezague a vagos.
Brinca-se com o pod como se brinca com um iô-iô.
Está-se de ressaca musical.
Tenho a agradecer aos céus (e às nuvens) o facto de o último dia ser tão menos exigente.
Houve mosh (Soufly vai-se sempre para a mosh quando soam os primeiros acordãos da Prophecy, o que me valeu uma alça de soutien perfeitamente decente, mas enfim), houve tempo para apanhar todos os brindes em triplicado (que não houve na quinta, porque, convenhamos, havia filas pra todo o lado porque estava o dobro dos seres lá dentro), houve montanha russa a dobrar (o que faz três voltas), houve uma hora, quase duas, a desesperar cá fora para entrar. E porquê? Hum, olhem-me para o cartaz, hoje é pesadote, vem pra cá gente com má índole, há que revistar à séria. E se quinta deixámos entrar com garrafas de água e comidinha, e até vodka e garrafões de vinho rasca, hoje nem um pacote de batatas lays passará por nós. E revista aí essa gaja (eu), que tem ar de rufia, porque respondeu torto quando lhe perguntámos se tinha um x acto na mala.
Mas a meia hora que se perdeu a fazer sandes não caiu no caixote do lixo da CML, graças aos céus, porque o exnamorado tem ar de bambi e deixam-no passar com tudo, até (pasme-se) com 3 garrafas de água de 75 cl. É o meu herói. Eu que por causa de um raio de um espelho que nem sabia que tinha na mala ia indo para os calabouços da PSP.
E quanto aos concertos? Muito havia a dizer, mas tenho que ir tratar de insolventes (yá, a Sen é que gere o seu tempo, e toma bastante atenção a prazos). Basta dizer que os 58 € foram muito bem empregues na quinta (apesar do que os Sum fizeram, humpf), e que domingo, ainda bem que não se deu isso para lá estar. Porque o som tava mau em Motorhead, porque Soufly já tinha sido visto, revisto, porque Megadeath valeu a pena mas não vale 58€, e Rammstein foi inferior ao Pavilhão Atlântico. Pensei que fossem mais soltos ao ar livre. Mas o mesmo (quase, porque foi mais curto) alinhamento, os mesmo efeitos, os mesmos acts, só com a diferença de espuma branca (preferi os papelinhos dourados da primavera em Paris), senhores, far-me-ia lamentar tanto dinheirinho gasto com as vossas excelsas pessoas. Como disse a Shini, fogo de vista. Vá, mas deu para ficarmos afónicos.
O puf duma amiga minha tem uma empresa de Táxis, coisa recente, chamada caminhos incríveis (empresa na hora = nomes foleiros).
Estou chateada com várias coisas. Assim com 3. Muito com uma, média com outra, com a outra, enfim.
Apetece-me dizer uma coisinha. Ah, há uma quarta coisa.
Ninguém nos pediu nada. Mas....
São 22.34, e é um domingo, após um suposto fim de semana prolongado (foi mais uma semana reduzida), forçado, porque eu até queria trabalhar sexta.
Desse fim de semana, incluiu, para além da so called chocotrip, uma pseudo ida à praia, cinema, compra de sapatos, sushi, porrada, gritos, discussões, e a despedida da viatura.
O costume, portanto.
Cada um destes itens daria um post. Ou como diz o outro, uma entrada no pequeno espelho virtual das minhas mágoas. Ora, como isto até não anda de mágoas, que se dane.
Hoje tive um pesadelo. Daqueles mesmo maus, daqueles que quando se acorda não se percebe bem se foi pesadelo, tal foi a verosimilhança. O que quer dizer várias coisas. A primeira, que finalmente dormi tempo seguido para voltar a sonhar (nem que sejam sonhos desta índole). Segunda, a matéria do pesadelo é um issue (por acaso são dois) que afinal me preocupam mais do que pensava. Terceira, e que não tem nada a ver, tenho andado a sangrar do couro cabeludo e meti agora a patinha à cabeça e tenho um alto de sangue pastoso. Oh Lord. Acho que fui abduzida. Isso explica a noite de sono (e o pesadelo).
(0 meu exnamorado a tirar fotos é um must)