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Mitras da Pátria-Obrigada

Aconteceu no dia antes. Chegar à linha 2 mesmo a tempo de acenar ao comboio. E esperar 15m pelo próximo. Isto porque almas caridosas no metro teimam que o passe que não dá há-de dar, nem que fiquem 3m preciosos na fila. Ou porque querem ir todos na última carruagem e não cabem e depois tem que se estar MUITO tempo em cada estação.
Enfim. Vicissitudes de quem anda em transportes públicos.
Ontem não foi excepção. Eu até pensei que, enfim, vou conseguir. Mas 3m no Martim Moniz deitaram as minhas expectativas por terra. E eis que chego às portas do metro no Cais do Sodré exacatmente às 18.40h, hora a que por acaso o comboio apita, fecha as portas e vai. Bem, nem vale a pena correr. Subir o primeiro lanço de escadas, olhar para o placard electrónico que já anunciava o das 18.55h. Subir as escadas rolantes nas calmas. Olhar para o céu e maldizer os 15m de tempo desperdiçado. Baixar os olhos e ver que o comboio ainda lá está. E com a porta mais perto aberta. Segurada por um mitra. Que resolveu rebelar-se contra o sistema rígido dos horários. Ou então bateu-lhe forte a via solidária.
Mitras de Portugal: o meu muito obrigada. Graças a um de vós poupei tempo. E tempo é dinheiro. E isso, nos tempos que correm, é um bem raro.

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