Aconteceu no dia antes. Chegar à linha 2 mesmo a tempo de acenar ao comboio. E esperar 15m pelo próximo. Isto porque almas caridosas no metro teimam que o passe que não dá há-de dar, nem que fiquem 3m preciosos na fila. Ou porque querem ir todos na última carruagem e não cabem e depois tem que se estar MUITO tempo em cada estação.
Enfim. Vicissitudes de quem anda em transportes públicos.
Ontem não foi excepção. Eu até pensei que, enfim, vou conseguir. Mas 3m no Martim Moniz deitaram as minhas expectativas por terra. E eis que chego às portas do metro no Cais do Sodré exacatmente às 18.40h, hora a que por acaso o comboio apita, fecha as portas e vai. Bem, nem vale a pena correr. Subir o primeiro lanço de escadas, olhar para o placard electrónico que já anunciava o das 18.55h. Subir as escadas rolantes nas calmas. Olhar para o céu e maldizer os 15m de tempo desperdiçado. Baixar os olhos e ver que o comboio ainda lá está. E com a porta mais perto aberta. Segurada por um mitra. Que resolveu rebelar-se contra o sistema rígido dos horários. Ou então bateu-lhe forte a via solidária.
Mitras de Portugal: o meu muito obrigada. Graças a um de vós poupei tempo. E tempo é dinheiro. E isso, nos tempos que correm, é um bem raro.
Your own personal Jesus someone to hear your prayers someone who cares your own personal Jesus someone to hear your prayers someone who's there
Feeling unknown and you're all alone flesh and bone by the telephone lift up the receiver I'll make you a believer
No princípio eram as cenouras. Depois vieram os rabanetes. Finalmente os nabos. E é de nabos que te venho hoje falar. De nabos e nabiças. O Tobias resolveu abandonar a toca. Paz à sua alma, durou mais do que a aproximação de algumas pessoas, que supostamente seria para sempre. Adiante.
Hoje no Antro fui vítima. Mais um bocadinho. Até o suplício acabar. Um 9,5 não é um 9 nem um 10. Está no limbo. É giro. Ter notas destas. Melhor só 9,9. Mas há vítimas piores. A do antro em frente. Foi vilmente vilipendiada. Coitada. Deve ser de família. E a culpa é da coisa das notícias. E ainda dizem que os primeiros não são os últimos. Pfffff...
E há a família. Coelho, diz-me, o que é a família? Poderemos escolher a família? Eu acho que sim.
Por falar em família, vi que foram adoptados uns primos teus. Um porco e um gato. Ena.
Estou ligeiramente deprimida coelho. Farta da minha existência humana. Era tão mais fácil ser um animalzinho. Ou não. Por mim enrolava-me na toca e hibernava até à próxima Primavera. Podia ser que as coisas melhorassem. Ou piorassem.
AH! SÃO MANAS? (Sra idosa weird que pergunta a terceiro que estava a interagir connosco- porque nós temos 3 anos e não sabemos falar).
Não, somos primas afastadas.
Até amanhã se Deus quiser.
E se Ele não quiser? Que é que acontece?
Acha que a natureza se criou a si própria?
Por acaso, até acho (morder os lábios até fazer sangue porque é feio "responder").
Que comi um cachorro, foi nas Amoreiras. Devia ter uns 3, 4 anos. Lembro-me que era um carrinho muito giro, às riscas como se vê nos filmes americanos, e uma sra fardada a condizer. O meu avô estava a falar com ela e de repente vira-se para mim e pergunta se eu quero comer um cachorro. Fiquei em pânico e quase que chorei, porque imaginei-me a comer um ser fofinho e peludo de 4 patas... Depois lá perceberam o meu dilema, riram-se todos e a sra simpática esteve-me a explicar que era uma salsicha no pão com ketchup, basicamente.
Hoje vamos ali ao Ikea e pagamos 50c por uma amostra de (vá lá, 1.50€ se formos mãos largas e quisermos menu), mas temos discricionaridade no molho. E hoje também sei que cachorro sem mostarda não é cachorro. É uma salsicha no pão com ketchup (ou sem).
(clicar para aumentar)
O Sr Prof Regente da Cadeira Direito da Economia II (todo o respeito será pouco), enviou para o email das subturmas os links de relatórios assaz interessantes que deveriamos ler. Pois bem, houve uma alminha que resolveu agradecer ao Renato (o Sr Prof) a disponibilização dos materias. Assim tipo oh Renato tás fixe yo. E assinar pela turma toda. Porque somos uma turma tãoooooo unida. Agora gostava de saber quem foi a alminha que fez a proeza. Só vejo duas hipóteses:
1)SóniaMarisa
2)Sra da Intervenção
E sendo que ambos estes nomes figuram mais abaixo do mail (forwarded mails, acho).
Conhecendo vocês as peças, está aberta a votação.
Direito da Economia II é mesmo uma cadeira enguiçada. "Do além".
Sendo que o adeus é a 31 de Julho. (esperamos)
Pensemos em grande: já não optamos pelo atiranço da ponte.
E os horizontes também já se expandiram para além do ir pedir para o Templo de Diana.
O problema é o seguinte: não pensamos. Não concebemos, não queremos.
A existência era muito mais fácil quando conseguia prever o futuro. Mas talvez mais monótoma, seria?
E daí talvez não. Eu que até tinha gostado tanto dos erimitérios da Serra d'Ossa. É isso mesmo, passar o resto da vida ali. O problema eram as pegadas dos javalis ali à volta.
O problema é o não querer. Agora. Livra. Devia ter ido para o Conservatório. Burra burra burra.
Pois já nada me apela. Nem olhar para corredores do Ikea. Quero lá saber do que vem a seguir.
(a isto há quem chame depressão. eu chamo constatação).