"Já não é novidade para ninguém... as low coasts estão aí! As companhias aéreas renderam-se, hoje em dia é difícil pensar em viajar de avião dentro da Europa sem ter em conta a Ryanair! Já podemos fazer cruzeiros low coast no Mediterrâneo ou nas Caraíbas com a EasyCruises. Em Londres podemos alugar um escritório por 15 dias na Easyoffice. A Renault deu início à comercialização de uma marca low coast , a Dacia ... enfim!
Numa análise mais atenta, podemos definir a noção de low coast como um serviço desprovido de todos os extras que, tradicionalmente, o inflacionam. Ou seja, um serviço resumido ao essencial. Ora, por esta ordem de ideias não fará sentido imaginar um namorado ou namorada low coast ? Seria uma relação de baixa manutenção! Podemos tentar imaginar o cenário. Imagine-se uma relação em que, para comemorar uma data importante, não seria necessário marcar um jantar num restaurante fashion ... bastava apenas um Kit-kat e duas garrafas de água! Sempre que se desse início a uma discussão, uma das partes deveria dizer: ”Ficamos por aqui. Não posso discutir. Gostava muito, até porque acho que tenho razão, mas não dá.”
Imaginem ainda uma escola low coast ! Os alunos faltam às aulas, logo, nesta nova escola, não haveria aulas, apenas exames! Mesmo assim, quando os fossem fazer tinham de levar a secretária e a cadeira de casa. A cantina/refeitório não seria mais do que um daqueles parques com mesas de betão para fazer piqueniques. O gimnodesportivo era apenas um pavilhão vazio... e os alunos a chegar à escola cada um com o seu pelinto e espaldar a arrastar pelo chão!
Isto, obviamente, são ideias ridículas! ."