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Porque lê no jornal ah e tal o Chiado ardeu. Morreu uma idosa. Etc etc.
Passa à frente.

Senayuri combina café com amiga. Exactamente aonde? Hum, vamos encontrar-nos à porta da Fnac do Chiado. Acho que sim.

Senayuri sai do metro. Chuva intensa. Não está para abrir o guarda-chuva. Recorda-se também que são sete da tarde, ou noite, e que há mais de 10 horas que não expele líquidos. Vulgo urinar. Se o sr russo comentar já sei o que vai dizer. Enfim. Siga.

Senayuri vai atrás de senhor apressado que se dirige pró elevador. Siga, piso 6, casas de banho, urina, maravilha.

Eis piso 6. Cheiro a queimado Forte. A carninha queimada. Chimarrão deixou queimar picanha? Hum. Algo estranho. Fumo. HUM. Tá tudo às escuras. Pensa Senayuri enquanto anda.

Nisto salta um gay-gótico-mascarado. Senayuri olha pró lado, há mais. Há até pessoas nas lojas. Senhora da Olá a choramingar contra o derretimento global. Etc.

Senayuri segue pessoas até à casa de banho. Tamos às escuras, mas nada impede. Vivam os telemóveis com lanterna. Hum. Giro. T
ambém não há água.

Senayuri desce pelas escadas rolantes paradas. Pessoas desanimadas tipo zombies deambulavam pelas lojas.

Assaz Silent Hill.

Senayuri fica no átrio. Estranho, segurança parece baralhado, continua a deixar entrar pessoas. Há pessoas nas lojas até. Hum.

Senayuri decide sair dali porque cheiro a queimado era enjoativo. Senayuri dirige-se às escadas da Fnac. Ena, uma fnac fantasma. Com 6 seguranças em pânico. Pessoal a tentar furar. Lindo. Ah, e os empregados na caixa tipo zombies.

Senayuri espanta-se como elevadores ainda funcionam.

Hum.

Depois veio a luz, mas muito depois. Mas foi giro.

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