Podia estar a pensar no atraso dos bombeiros que o tinham ficado de ir buscar há meia hora atrás (e bem que já tinha protestado). Ou nas dores que teve quando foi transferido do sofá onde está há uma semana sem se mexer para uma cadeira de rodas que depois não dava para ir decentemente na ambulância. Ou na eventual operação à coluna. Ou se saía de casa para não mais voltar. Mas no momento em que os bombeiros o resolvem colocar na maca, colocada à frente da minha viatura, esquece um bocado as dores para me chamar pelos dois primeiros nomes e perguntar se tinha batido com o carro.
(Não fui eu, apareceu. Mas só ele para reparar nisso numa altura destas).