Em dias seguidos de neura (acho que têm a ver com a season), o que se ouve é Nirvana, a música de eleição para as neuras. Embirra-se com tudo e com todos, pica-se aqueles que ousam entrar no terreno bravio que é a minha disposição. Encontrei duas caixas com cds antigos. Estão estragados. Faixas riscadas. Uma tristeza.
(É estranho ouvir a música que se ouvia antes e automaticamente sermos transportados para o estado de espírito que tínhamos quando os ouvíamos.)
Depois de meditar a fundo nas razões da minha neura (e o Saldanha Sanches ali tão sozinho), decidi adiar a urgente reflexão interior que se impõe, a auto descompustura, e ter happy toughts. Sim, hoje estava a dar a Música no Coração. Não, eu não cheguei a esse ponto. No fundo, a música que ouvimos reflecte o nosso estado. Logo, se pusermos música "decente", será que ficamos "decentes"? (as in, próprios para consumo)
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