Uma colega minha estava na minha situação: precisava de uma cadeira para passar. Contudo ela teve 3 hipóteses, devido ao estatuto de trabalhador estudante. Seria de pensar que, bolas, pelo menos uma conseguiria. Pois não. Desde uma oral vergonhosa (obviamente da parte de quem a examinou), a um exame cuja correcção deixou muito a desejar (eu vi). Mas a cereja em cima do bolo não foi essa. Passado um mês de aulas terem começado, saem as notas. Quatro a Obrigações. Tudo desfeito. Ela começa a assistir a aulas do terceiro ano, pois claro. Contudo ela interpôs recurso (há sempre uma esperança, se bem que subir 3 valores fosse quase impossível). E passada quase uma semana, ela vai por acaso à Internet. E vê que a nota não tinha sido 4, mas sim o dobro. Ou seja, 8. O que a Obrigações não é nada mau. E que já dá para ir a oral. Entretanto, o recurso em espera não dava para marcar a oral. E chegou Novembro. Hoje foi a oral. Ela passou. Bem o mereceu. Mas eu pergunto, será normal perder-se mais que um mês de aulas por inércia dos serviços administrativos e docentes? Nos exames nacionais os prazos, dê lá por der, são respeitados. Seremos nós menos por pagarmos 940€? Mas o mais grave não será isso, foi o erro (nem sequer foi gralha) da secretaria. Qual a justificação? A quem imputar responsabilidades? Que vergonha!
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