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Meant to be

A está em Belém. A tenciona ir apanhar o comboio a Belém. Faz sentido, não é. A recebe um telefonema de B, sua consaguínea, com uma proposta para ir com ela para casa. Faz sentido. C leva A até ao metro da Cidade Universitária, onde B a aguardaria, e aproveitava para lá deixar D que faria quase o mesmo percurso que A e B.
A manda vir com B e D por molengarem, porque o metro estava a chegar, e eles ali em cima, passar o passe, descer rapidamente, corre não corre, vale a pena ou não, nisto D entra e A e B ficam de fora (mas não bateram com o nariz na porta, atenção). Seguiram a máxima de que há sempre o próximo metro. Eis que ele chega. A e B entram. Esperam que a porte feche, uma vez que são 17.50h, hora de ponta, e querem apanhar, vá lá, já nem pedem o das 18.25, mas pelo menos o das 18.40. A porta não fecha. Esperam. A porta não fecha. Aguardam. A porta não fecha. A coloca delicadamente a sua cabecinha fora da porta. Por motivos alheios ao Metropolitano, a circulação na linha amarela encontra-se temporariamente enterrompida. Mau. Aguardemos. Nada. Pessoas começam a entrar. Vamos morrer esmagados. Pessoas começam a sair. Menos mal. A e B sentam-se. A constata, ao fim de 10m, que agora a circulação só se faz entre o Rato e o Campo Pequeno. Ah, baril. Se calhar é melhor desistir. Lá em cima, caos total e o sr do metro com a camisa às riscas a aconselhar sair. Bem, a verde deve estar a funcionar, não? Bora ao Campo Grande a pé. Ir. Chegar. A porta fechada. Um carro de polícia a bloquear. E nenhuma explicação. Baril. Now what? Now we play the waiting game. Felizmente A e B safaram-se, por E e F estarem na mesma situação e irem para o mesmo lado. E chegaram praticamente à mesma hora do que chegariam se tivessem ido de comboio. E esta, hein?

Moral da história:
nem sempre há o próximo. Há coisa se coligam extraordinariamente para lixarem a vida a um ser na véspera de teste. E as #%* do ML podiam ter avisado que era só a estação do Campo Grande a estar fechada e que a partir de Alvalade já havia. Bestas.

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