Quem diria

"Sou a verdadeira fada do lar. [risos] Por influência da minha avó materna, com quem passei uma boa parte da minha infância, além das normais tarefas domésticas, sei coser, cerzir e até fazer croché. E, já agora, também sei cozinhar maravilhosamente."


Cerzir!

v. tr.,

coser um tecido, de forma que se não notem as costuras.


Ah ah

OH CÉUS

A Byblos faliu. E já se sabe porquê. Fosse uma HM, um Continente, ou até uma Fnac, com joguinhos e ceninhas comerciais, ainda lá estaria. É certo, a localização não ajudou. Isso faz-me lembrar um episódio semelhante, aqui na terrinha. Alguém teve a ideia de abrir a primeira livraria em Estremoz. Espaço giro, grande, onde podíamos ir lá ver os livros, comprar cds de jazz, ouvir música e beber um café. Durou 4 meses.

A AAFDL fez finalmente uma coisa de jeito. Que foi colocar a piscina/campo de futebol à venda.
Sim, hão-de reparar que estão lá pintadas, em maísculas brancas e na diagonal a palavra VENDE-SE. Daí retiro duas ilações:

1) As letrinhas tão bem pintadinhas constituíram treino para as letrinhas pintadas na faixa que se encontra pendurada à entrada do nosso ilustre estabelecimento de ensino;

2) A AAFDL quer contribuir para minorar a crise. Como tal, decide colocar à venda um espaço que não se percebe para o que serve, uma vez que quem quiser alugar um campo decente basta atravessar a rua e ir ao estádio universitário, ou andar mais um pouco e disfrutar da piscina olímpica; e com o lucro permitir que a faculdade mantenha as suas portas abertas durante mais um mês (ou, quiçá, arranjar definitivamente os fechos das portas das casas-de-banho).

Se houver alguém com espírito de empreendimento, compra aquilo e transforma-o num bordel/motel. É que a quantidade de preservativos usados e putrefactos com que somos brindados todas as manhãs coloca-nos claramente a par das afamadas escadas do IST.

o "Você"

Desde pequena que sempre me fez confusão a diferença de tratamentos. Todos me tratavam por "tu"; porém, eu não podia responder na mesma moeda, sob pena de incorrer nalguma sanção disciplinar por falta de respeito.
Os meus pais por tu. Os meus avós por você. A minha tia por tu. Ora, sendo certo que passei a maior parte da infância com os meus avós, não percebia por que raio os tratava por você e à minha tia por tu, se viviam todos na mesma casa, eram todos mais velhos que eu e todos me tratavam por tu. Uma questão de respeito, disseram os meus pais. Mas vocês não merecem respeito também? Não é isso, somos mais tolerantes e não somos tão velhos. A idade merece respeito. A idade pede o "você". Com as minhas outras tias nunca tal problema se colocou: você e tá a andar, nunca houve confiança para mais.
Eis que entro para a escola (escola de queques, como os meus pais gozavam sempre), e sou confrontada com uma estranha realidade: pais tratam filhos por você, filhos tratam pais por você, colegas tratam colegas por você, irmãos tratam irmãos por você. Deixei de perceber a lógica.
Poucas são as pessoas com quem agora me dou que tratam progenitores e afins por você. Avós, quase todos tratamos, porque respeitinho é bonito e eles gostam. Mas pais? Seres que habitam connosco na mesma casa? O que é que o tratamento por você iria implicar? Mais respeito? Nah. Não respeito mais os meus pais só por os tratar por você. Cá para mim, é tudo uma questão de distância. Pais não se misturam com filhos, logo há a barreira do tratamento respeitoso a demarcar. Triste sinal esse. Bem como o tratar as criancinhas na terceira pessoa ("O que é que o Guidobaldo tem? Não mexe! O brinquedo é do Guidobaldo!"). Talvez tenha tudo a ver com a nova educação que se dá às criancinhas. Elas é que sabem, elas é que mandam. Bater não, que é feio e pode vir um sr do MP acusar publicamente de maus tratos. Ralhar também não, traumatiza. Castigos são anti-pedagógicos. Enfim.

Lindo país onde vamos habitar daqui a 10 anos.


Acho que nunca tratei nenhum familiar directamente por "você". A minha mãe matava-me. Aqui entender "você" como tratamento da segunda pessoa do plural, ou seja, tratamento respeitoso :P.

Pois sim

Ou pois não. Pois pois pois.
Trevos. Um canteiro é um mini-eco-sistema.
Por que raio haverá tantas cadeiras nesta sala, I wonder, se isto nunca enche.
Aquele sr não tem nariz.
Esta senhora tem ar de ter fugido duma ala psiquiátrica. Onde comprará a roupa, I wonder.
Esta sala é muito estado-novo.
Por isso é que o estado é velho.
Hum, um autocolante de produtos alimentares na janela.Passaram o prazo em 2006, esta gente não limpa isto? IRk. Imagino as casas-de-banho.
.
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Enfim, acabou.

Afinal demitiu-se

São Martinho

Não houve vinho. Aliás, acho que nunca houve.
É o que eu chamo uma tradição de escola primária.
O dia foi passado a pelicar.
Em Carcavelos já é Natal. Há estrelas nas árvores.
Os putos de hoje não sabem a sorte que têm.
No catálogo da Toys'r us há bacios com música.

Porém, houve castanhas.


Foram elas. New puppy for them. Bah.

No surprises



Alguma coisa de jeito haviam de fazer

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