–"Sou a verdadeira fada do lar. [risos] Por influência da minha avó materna, com quem passei uma boa parte da minha infância, além das normais tarefas domésticas, sei coser, cerzir e até fazer croché. E, já agora, também sei cozinhar maravilhosamente." Cerzir! v. tr.,
Ah ah
http://aeiou.caras.pt/Famosos/Sociedade/Pages/martarebeloumamulherquedacorapoliticanormal.aspx
Agradecimentos à menina Pignot
A Byblos faliu. E já se sabe porquê. Fosse uma HM, um Continente, ou até uma Fnac, com joguinhos e ceninhas comerciais, ainda lá estaria. É certo, a localização não ajudou. Isso faz-me lembrar um episódio semelhante, aqui na terrinha. Alguém teve a ideia de abrir a primeira livraria em Estremoz. Espaço giro, grande, onde podíamos ir lá ver os livros, comprar cds de jazz, ouvir música e beber um café. Durou 4 meses.
A AAFDL fez finalmente uma coisa de jeito. Que foi colocar a piscina/campo de futebol à venda.
Sim, hão-de reparar que estão lá pintadas, em maísculas brancas e na diagonal a palavra VENDE-SE. Daí retiro duas ilações:
1) As letrinhas tão bem pintadinhas constituíram treino para as letrinhas pintadas na faixa que se encontra pendurada à entrada do nosso ilustre estabelecimento de ensino;
2) A AAFDL quer contribuir para minorar a crise. Como tal, decide colocar à venda um espaço que não se percebe para o que serve, uma vez que quem quiser alugar um campo decente basta atravessar a rua e ir ao estádio universitário, ou andar mais um pouco e disfrutar da piscina olímpica; e com o lucro permitir que a faculdade mantenha as suas portas abertas durante mais um mês (ou, quiçá, arranjar definitivamente os fechos das portas das casas-de-banho).
Se houver alguém com espírito de empreendimento, compra aquilo e transforma-o num bordel/motel. É que a quantidade de preservativos usados e putrefactos com que somos brindados todas as manhãs coloca-nos claramente a par das afamadas escadas do IST.
Desde pequena que sempre me fez confusão a diferença de tratamentos. Todos me tratavam por "tu"; porém, eu não podia responder na mesma moeda, sob pena de incorrer nalguma sanção disciplinar por falta de respeito.
Os meus pais por tu. Os meus avós por você. A minha tia por tu. Ora, sendo certo que passei a maior parte da infância com os meus avós, não percebia por que raio os tratava por você e à minha tia por tu, se viviam todos na mesma casa, eram todos mais velhos que eu e todos me tratavam por tu. Uma questão de respeito, disseram os meus pais. Mas vocês não merecem respeito também? Não é isso, somos mais tolerantes e não somos tão velhos. A idade merece respeito. A idade pede o "você". Com as minhas outras tias nunca tal problema se colocou: você e tá a andar, nunca houve confiança para mais.
Eis que entro para a escola (escola de queques, como os meus pais gozavam sempre), e sou confrontada com uma estranha realidade: pais tratam filhos por você, filhos tratam pais por você, colegas tratam colegas por você, irmãos tratam irmãos por você. Deixei de perceber a lógica.
Poucas são as pessoas com quem agora me dou que tratam progenitores e afins por você. Avós, quase todos tratamos, porque respeitinho é bonito e eles gostam. Mas pais? Seres que habitam connosco na mesma casa? O que é que o tratamento por você iria implicar? Mais respeito? Nah. Não respeito mais os meus pais só por os tratar por você. Cá para mim, é tudo uma questão de distância. Pais não se misturam com filhos, logo há a barreira do tratamento respeitoso a demarcar. Triste sinal esse. Bem como o tratar as criancinhas na terceira pessoa ("O que é que o Guidobaldo tem? Não mexe! O brinquedo é do Guidobaldo!"). Talvez tenha tudo a ver com a nova educação que se dá às criancinhas. Elas é que sabem, elas é que mandam. Bater não, que é feio e pode vir um sr do MP acusar publicamente de maus tratos. Ralhar também não, traumatiza. Castigos são anti-pedagógicos. Enfim.
Lindo país onde vamos habitar daqui a 10 anos.
Acho que nunca tratei nenhum familiar directamente por "você". A minha mãe matava-me. Aqui entender "você" como tratamento da segunda pessoa do plural, ou seja, tratamento respeitoso :P.
Ou pois não. Pois pois pois.
Trevos. Um canteiro é um mini-eco-sistema.
Por que raio haverá tantas cadeiras nesta sala, I wonder, se isto nunca enche.
Aquele sr não tem nariz.
Esta senhora tem ar de ter fugido duma ala psiquiátrica. Onde comprará a roupa, I wonder.
Esta sala é muito estado-novo.
Por isso é que o estado é velho.
Hum, um autocolante de produtos alimentares na janela.Passaram o prazo em 2006, esta gente não limpa isto? IRk. Imagino as casas-de-banho.
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Enfim, acabou.
Juro que já não percebo nada.
http://sic.aeiou.pt/online/noticias/pais/Reitor+da+Universidade+de+Lisboa+demite-se+e+anuncia+recandidatura.htm
Não houve vinho. Aliás, acho que nunca houve.
É o que eu chamo uma tradição de escola primária.
O dia foi passado a pelicar.
Em Carcavelos já é Natal. Há estrelas nas árvores.
Os putos de hoje não sabem a sorte que têm.
No catálogo da Toys'r us há bacios com música.
Porém, houve castanhas.