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Quid iuris?

Há 2 anos arrendei um quarto na Av de Roma, mesmo por cima do Londres. A casa era fixe, o único problema era mesmo a senhoria, mas isso fica para outro post. Coabitei com mais 2 seres. Um deles, era bastante mais velho, de outro curso e não o conhecia antes de ir para lá morar (não se passando o mesmo com o outro, que se foi embora ao fim do primeiro ano). Pode-se dizer que tínhamos uma relação de amizade, e quase confiança (digo quase porque muitas vezes me chateeie e muitas vezes houve abuso de confiança). Mas pronto, vivia-se. Quando o outro ser se foi, veio para lá um outro, extremamente enjoado, com manias de grandeza, que almejou colocar net. Tudo com fins altruístas, eu ponho net e vocês dividem a conta comigo, uau, muito bem (SE SOUBESSE O QUE SEI HOJE...). Para o efeito, eu e o ser de longa data tinhamos que adquirir um router, a meias, dispositivo esse por sinal bem caro, porque o namorodo do ser é um geek de primeira apanha, e claro, não podia ser qualquer coisinha de 35€, não, 115€, e depois teve que ser com chave wep em vez de wpa porque o Tobias (aqui o pc) é teimoso nesse aspecto; ainda contornei a questão de adquirir outro modem (ERA SÓ O QUE FALTAVA!), foi só comprar o cabo et voilá!, net!
O único problema que houve depois foi o controlo exagerado que a "dona" da net exercia, e o facto de não nos fornecer a pass e o username para podermos ser nós a fazer-"olhem que este mês já foram 2 megas!". Eu nem fazia downloads, para não haver crises. Depois sai de lá em Maio, há quase um ano, porque tives muitas chatices com o bixo senhorial. E a questão do router? Ficou pendente. Houve discussão feia entre mim e o ser supostamente amigo e de confiança, e o pagamento ficou acordado mas adiado até ver,porque agora não podia ser. Entretanto ele fica desempregado. Entretanto arranja outro emprego. Entretanto a outra corta a net (tão FOFINHA! havia de ter feito isso comigo lá). Entretanto os pais do ser ficam desempregados. Entretanto ela sai de lá. Entretanto ela evitava-me. Hoje encontro-a. Ela põe-me a par das desventuras. Não tem sítio para onde ir, teve que sair porque não tinha fundos para renda, acabou com o namorado e agora anda (e mora) com outro, pais desempregados, está precariamente em casa duma amiga, etc etc. Imaginem a cara com que eu ia dizer,e os meus 50€? Sim, porque eu não tive culpa de nada! Mas não, eu que me lixe. Doze meses. Cinco euros de partes por mês, não custa (para quem fuma e gasta dinheiro noutras cenas fúteis) e pagava a dívida. Mas não. Esta gente é TODA assim. Está generalizado este sentimento. Deverei cobrar juros de mora? Que artigos aplicar? Haverá responsabilidade civil? Culpa in contrahendo? Deverei voltar a confiar? Já é a segunda vez que me acontece, e ela sabia-o e jurou que não ia ser assim. Right....

In other news, Year Zero, dos NIN, só ouvindo mesmo. O Trent supera-se! Valha-nos a música...

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